A Seleção Brasileira de natação paralímpica que vai participar do Mundial da modalidade, a partir do dia 12 até 18 de junho, na Ilha da Madeira, em Portugal, tem a maioria dos atletas nascidos na região Sudeste do Brasil. São 18 dos 29 nadadores, ou 62% do total dos convocados para a competição.
O Estado de São Paulo figurou com a maior representação entre os locais de nascimento da região Sudeste, com oito atletas paulistas. Foram ainda seis atletas fluminenses e quatro mineiros.
Entre eles, estão dois campeões paralímpicos nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: o mineiro Gabriel Araújo, de Santa Luzia, dono de duas medalhas de ouro (nos 50 m costas e 200 m livre) e uma prata (nos 100m costas) pela classe S2, e o paulista Gabriel Bandeira, de Indaiatuba, ouro nos 100 m borboleta pela classe S14 (para atletas com deficiência intelectual), além das pratas nos 200 m livre e nos 200 m medley.
Ainda pela região Sudeste, estão os paulistas Gabriel Cristiano (classe S8), de Guarujá, Maiara Barreto (S3), de Jacareí, e José Ronaldo (S1), de Santa Rita do Passa Quatro, as fluminenses Mariana Gesteira (S9), de Itaboraí, e Lidia Cruz (S4), de Duque de Caxias, os cariocas José Perdigão (S11) e Douglas Matera (S13), além dos mineiros Laila Suzigan (S6) e João Brutos (S14), ambos de Uberlândia, e Ana Karolina Soares (S14), de Jesuânia, entre outros.
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Já a região Sul, com cinco nadadores, ou 17% do total, conta com a segunda maior representatividade na Seleção Brasileira que participará do Mundial da natação em Portugal. Entre eles, está o campeão paralímpico Talisson Glock, de Joinville, Santa Catarina, ouro nos 400 m livre pela classe S6 nos Jogos de Tóquio. Ele também foi bronze nos 100 m livre e no revezamento 4x50m livre misto 20 pontos.
Santa Catarina também contará com Matheus Rheine (S11), de Brusque, e com Larissa Rodrigues, da classe S3, que nasceu em Guaraciaba antes de passar toda a infância no Rio Grande do Sul.
Do Paraná, o curitibano Bruno Becker (S2) e a maringaense Débora Carneiro (S14) são os dois nadadores que vão disputar as provas na Ilha da Madeira.
Com quatro representantes, a região Nordeste tem a terceira maior participação entre os atletas do Brasil no Mundial. São duas potiguares, Joana Neves (S5) e Cecília Araújo (S8), ambas de Natal, e dois pernambucanos, Phelipe Rodrigues (S10) e Carol Santiago (S12), ambos do Recife.
Phelipe chegará ao Mundial como um dos maiores medalhistas do país na história da competição, enquanto Carol Santiago busca manter o embalo após a conquista de cinco medalhas nos Jogos de Tóquio – quatro individuais (três de ouro e uma de bronze) e uma prata no revezamento 4x100m até 49 pontos.
As outras duas regiões do país, Norte e Centro-Oeste, serão representadas por apenas um atleta cada no Mundial de natação.
O campeão paralímpico Wendell Belarmino, ouro nos 50 m livre pela classe S11 em Tóquio 2020, é de Brasília. Já Lucilene Sousa, prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos, também no Japão, nasceu em São Miguel do Guamã, no Pará.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)