Na China, além de Aline Rocha, Cristian Ribera, Guilherme Rocha, Robelson Lula e Wesley dos Santos, que vão competir nas provas de esqui cross-country, e André Barbieri, atleta do snowboard, o Brasil também contará com outros profissionais que darão suporte à missão em Pequim.
No total de staff, a delegação brasileira paralímpica de esportes de neve viajou a Pequim com quatro treinadores, uma médica, um fisioterapeuta, uma psicóloga, um wax-tech (profissional responsável por preparar o esqui do atleta para deslizar mais sobre a neve), um chefe de missão e uma attaché paralímpico. Conheça mais sobre alguns deles:
Cassiana Hermann Pisanelli – médica
Cassiana, 50, é médica do esporte há seis anos. Antes, atuava como oftalmologista. Em 2016, ela foi chamada para trabalhar em um evento de natação no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Depois desse trabalho, interessou-se pelo Movimento Paralímpico e passou a participar de outros eventos da entidade, como Paralimpíadas Escolares e Universitárias, além de competições regionais. Fez parte da delegação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019 e nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.
“Estou bem empolgada para ir aos Jogos Paralímpicos de Inverno. Eu amo neve. Desde que vi as primeiras fotos de eventos anteriores, sempre alimentei um sonho de participar um dia. E, agora, vou realizá-lo. São dois Jogos Paralímpicos [Tóquio e Pequim] em um período de seis meses praticamente. Vai ser uma nova oportunidade de aprendizado. O protocolo sanitário na China é mais rígido do que no Japão, mas estamos preparados”.
Gustavo Rodrigues Haidar – supervisor técnico esportivo
Gustavo, 34, trabalha há quatro anos na CBDN. Formado em Esporte pela USP e em Administração de Empresas pela PUC, o supervisor também tem MBA em Gestão Empresarial. Além de já ter treinado times de futebol e atuado no setor financeiro, Gustavo também possui uma carreira atrelada à governança, motivo pelo qual foi convidado para assumir o cargo na Confederação.
“Estar em uma edição dos Jogos Paralímpicos é a realização de um sonho. Quando escolhi a faculdade de Esporte, na USP, pensei justamente em um curso que tivesse esse viés de prática esportiva de alto rendimento e gestão. Ir para Pequim vai ser gratificante e emocionante. Estou muito feliz pela oportunidade”.
Lucas Garbulha – fisioterapeuta
Lucas, 27 anos, é formado em Fisioterapia desde 2018. Entrou na CBDN após fazer um trabalho voluntário com Robelson Lula, um dos atletas brasileiros que irão para Pequim. Atualmente, ele atende esportistas de diversas modalidades, olímpicas e paralímpicas, com mais ênfase aos esportes adaptados.
“Estar em Pequim nos Jogos Paralímpicos, representando o meu país por meio do meu trabalho, é algo indescritível. Eu sempre sonhei com esse dia”.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
O atleta Cristian Ribera é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)