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O que significa o Dia do Atleta Paralímpico para quem subiu ao pódio em Tóquio?

Atletas do vôlei sentado feminino sobem ao pódio para receber medalha de bronze nos Jogos de Tóquio | Foto: Rogério Capela/CPB

Entrar para a história do esporte paralímpico muda a vida de uma pessoa e sua relação com o esporte de alto rendimento. No Dia do Atleta Paralímpico, comemorado neste dia 22 de setembro, conversamos com atletas que medalharam em Tóquio sobre a importância desta data e o que há para ser comemorado, sobre as conquistas pessoais na carreira, desafios e alegrias de ser referência em sua modalidade.

Na visão do velocista Petrúcio Ferreira, há muitos motivos para comemorar o dia 22 de setembro. “Temos de ter esse dia, é muito importante comemorarmos e aproveitarmos esse dia da melhor forma possível. Comemorar por um feito, um aprendizado ou até mesmo por uma derrota, pois ela também nos ensina muito. Comemorar é importante para refletir sobre o nosso dia a dia, o que passamos, aonde chegamos, o que queremos e o que conseguimos”, reflete o atleta que retornou de Tóquio com um bronze nos 400m e um ouro nos 100m, além de um novo recorde mundial.

Cada edição dos Jogos é marcada por avanços na luta de minorias e reconhecimento do paradesporto em âmbito global. Este ano, uma das novidades mais aclamadas pelos brasileiros foi a composição da delegação do país, que passou de 30% de participação feminina nos Jogos do Rio para 40% em Tóquio. O aumento do número de mulheres na delegação também demonstra que há espaço para mais atletas do sexo feminino dentro do esporte de alto rendimento. 

O sentimento de construção de um legado feminino nos Jogos é algo visto com bons olhos pela atleta Débora Menezes, prata em Tóquio no parataekwondo. “As mulheres, a cada dia, têm conquistado seus espaços de modo geral, e no esporte não tem sido diferente. Isso é fantástico, mostra a nossa força, capacidade e a busca por igualdade. Sabemos que essa realidade que estamos conquistando e construindo no Brasil não é ainda uma realidade mundial, mas estamos tentando mudar isso de algum modo todos os dias. Ver todas as mulheres que chegaram aos Jogos de Tóquio é de arrepiar, todas nós passamos por muitos desafios e conseguimos coroar o ciclo conquistando títulos, medalhas, recordes”, relata a lutadora.

Os atletas que participaram desta edição dos Jogos, somaram em sua bagagem, conhecimentos e aprendizados que levam para as próximas competições e que poderão passar de aspirantes a atletas de alto rendimento. Petrúcio Ferreira, em contrapartida, já é um veterano em Jogos Paralímpicos e trouxe novos aprendizados da sua última participação, além de ter a oportunidade de checar de perto como está a desenvoltura de atletas do mundo inteiro.

“Posso dizer que tive vários aprendizados durante esses Jogos, eles foram muito importantes para a minha carreira de atleta. Chegamos nessa competição e percebemos o nível que está o esporte paralímpico, cada vez mais competitivo, mais elevado e visado no mundo inteiro. Temos de focar nos nossos objetivos e enfrentar nossos obstáculos, não colocar barreiras ou pedras no nosso caminho para nos impedir. Somos capazes de realizar nossos sonhos, esse foi um dos meus maiores aprendizados”, apontou o atleta paraibano.

Além de ser uma conquista pessoal para os atletas, cada medalha recebida pelo Brasil eleva a relevância do país como potência no paradesporto. Mas a maior mudança é a que acontece em cada um dos atletas: a sensação de reconhecimento que gera em outras pessoas que passam a ver o esporte paralímpico com mais respeito, seriedade, reconhecimento e até como possível carreira. “A dimensão mesmo do que representa uma medalha paralímpica, só tive quando cheguei ao Brasil. Na internet eu tive reconhecimento, mas eu não tinha percebido ainda o quanto a medalha transcende, ela chega nas pessoas, ela comove, traz significado”, explicou Carol Santiago, destaque da natação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 após conquistar cinco medalhas nas piscinas.

Para os aspirantes que se interessaram pela carreira profissional no esporte, o CPB preparou o eBook “Tudo que você precisa saber para se tornar um atleta paralímpico – desde a base até o alto rendimento”. O material explica o caminho do atleta PcD rumo ao pódio, passando pela identificação da modalidade ideal, locais de treinamento, principais competições e auxílios financeiros possíveis. Clique aqui para acessar o eBook gratuitamente.

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