Uma nova etapa do Diamantes Paralímpicos do Futuro, projeto organizado pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) com o intuito de detectar novos talentos na modalidade, foi encerrada nesta segunda-feira, 8. Desde a última quinta-feira, 4, onze atletas de classes variadas participaram de treinamentos intensivos no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
Sob a coordenação do técnico Alexandre Ghizi, onze atletas estiveram presentes neste período de atividades e treinamentos intensivos: Maria Laura Reis, da classe 3; Carlos Eduardo de Moraes, da classe 4; Lucas Arabian, da classe 5; Allana Maschio, João Pedro Pôssas, Lucas Carvalho e Maria Beatriz Galego, da classe 9; Gabriel Antunes e Melanie Burlamarqui, na classe 10; e Ana Paula Cordeiro e Lucas Hansen, na classe 11.
O grupo de atletas convocado, porém, não é novo para o técnico Ghizi. Todos eles já haviam participado de pelo menos um outro treinamento de Diamantes. “Já não é a primeira vez que chamamos esse grupo. Encontramos a grande maioria um pouco mais bem preparada, desta vez”, contou ele, que também valorizou o projeto para o decorrer da carreira dos mesa-tenistas.
“Está sendo bem produtivo. Intenso e sempre com a participação direta dos técnicos da seleção, Paulo Molitor e Raphael Almeida, ajudando na parte técnica. Estamos fazendo sempre dois períodos e temos alguns técnicos participando também, o que é importante para a continuidade”, avaliou Alexandre Ghizi, no último dia de treinamentos.
Dentre os jovens diamantes, alguns já brilham em meio aos mais velhos. É o caso de Lucas Arabian, da classe 5. Cadeirante, ele passou por cinco cirurgias na medula da coluna torácica, pois foi diagnosticado com um tumor, antes de descobrir seu amor pelo tênis de mesa. Começou no esporte em 2016 e, há pouco mais de um ano, se dedica aos treinamentos do esporte no CT Paralímpico com o técnico Raphael Moreira.
Aos 12 anos, participou na Copa Brasil Sul-Sudeste, disputada recentemente em São Paulo, e conseguiu uma ótima atuação: foi segundo colocado na classe 5, ao perder a final para o experiente Gerson Hintz, provando sua qualidade. Os objetivos de Lucas já estão traçados. “Foi uma experiência muito boa! Foi somente o meu quarto campeonato oficial, sou novo. Tenho que treinar bastante e disputar torneios para ganhar mais experiência e melhorar meu jogo para, um dia, ser o melhor do Brasil”, projetou o atleta.
“Ele está evoluindo bastante! Tem se empenhado muito e tem realmente muito potencial”, finalizou o técnico Alexandre Ghizi.
*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa – CBTM
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)