A Seleção Brasileira de triatlo paralímpico está nas etapas finais de preparação antes dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que acontecerão entre os dias 28 de agosto a 8 de setembro. A chegada da equipe brasileira em Rio Maior, Portugal, para a aclimatação, acontece dia 19, para ajustar os últimos detalhes para a competição.
Os triatletas convocados para competir em solo francês são Ronan Cordeiro, da PTS5 (limitações físico-motoras), Jéssica Ferreira, da PTWC (cadeirantes) e Letícia Freitas, da PTVI (deficiência visual).
Após os treinamentos em Portugal, a Seleção da modalidade irá dia 27 para a capital francesa. A cidade que será usada para a preparação já é conhecida pelos atletas.
“Rio Maior é um centro que oferece uma ótima estrutura de treinamento para o triatlo, porque ele conta ali com um hotel dentro do Centro de Treinamento, além de academia, espaço de recovery [recuperação], área médica, tudo. Tem também uma piscina de tamanho oficial para treinamento, uma piscina semiolímpica, uma pista de atletismo, e a região é ótima para as práticas de ciclismo”, explicou Ivan Razeira, coordenador técnico de triatlo paralímpico.
Entre as preparações, a correnteza da água é um ponto importante a ser avaliado nesse momento. Devido ao excesso de chuvas nessa época, o Rio Sena está com a correnteza mais forte do que o esperado, alterando o funcionamento da prova caso o volume de água não diminuir ou permanecer a mesma velocidade.
“A gente tem uma preocupação a mais, porque a gente sabe que os atletas do triatlo paralímpico tem limitações, muitas vezes bem significativas para a etapa de natação. Existem atletas que foram submetidos à amputação de braços. E a depender da velocidade do rio, isso inviabiliza a prática da natação no formato que era o esperado”, ressalta o coordenador.
Nas últimas competições que antecedem Paris 2024, a Seleção Brasileira de triatlo conquistou duas medalhas: ouro com o paranaense Ronan Cordeiro no World Series de Swansea, no País de Gales e bronze com a paulista Jéssica Messali no World Series de Montreal, no Canadá. Ambas competições aconteceram em 2024.
“Hoje, a gente tem ótimas expectativas em termos de medalha, tanto a Jéssica Ferreira, como o Ronan são atletas medalhistas em etapas do circuito mundial, então a gente sabe que eles têm um potencial para estar no pódio em Paris. E a Letícia é uma atleta que iniciou há pouco tempo no triatlo paralímpico, ela tem melhorado sua qualidade técnica e está muito competitiva na classe dela também”, avaliou Ivan.
Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)