A Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas está no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a segunda fase de treinamento do ano. E um dos grandes diferenciais para o ciclo paralímpico é a comissão técnica.
Ao todo, 12 atletas foram convocados e os treinos visam o Campeonato das Américas de rúgbi em cadeira de rodas, que acontecerá em Medelín, na Colômbia, de 6 a 13 de março. A equipe fica no CT Paralímpico até a próxima segunda-feira, 28 de fevereiro, e no dia 05 embarcam para Colômbia.
A comissão técnica da modalidade está completamente repaginada para o ciclo dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Além do técnico Rafael Gouveia, completam a comissão técnica dois auxiliares, que são ex-atletas de rúgbi em CR: Brian Muniz, dos Estados Unidos, e Thomasz Bidús, da Polônia.
“Eles têm uma visão do rúgbi europeu e norte-americano que é bem diferente do estilo de jogo que a gente tem aqui no Brasil. Então, estamos aprimorando a Seleção de uma forma bem diferente dos outros ciclos, de forma mais tática”, relatou Rafael Gouveia, técnico da Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas.
“O Brasil é um país muito novo no rúgbi. Minha história com o Brasil começou lá em 2005, 2006. Eu vejo possibilidades de melhorias para a Seleção Brasileira”, completou Brian Muniz, ex-jogador dos Estados Unidos.
O Campeonato das Américas de rúgbi em cadeira de rodas, que acontece de 9 a 12 de março, em Medelín, contará com a participação de seis equipes: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia e Estados Unidos.
“Nós começamos um novo projeto para os Jogos de Paris 2024 e agora estamos preparando os atletas para o Campeonato das Américas. Tem sido muito bom. Nós começamos a caminhar juntos, estamos conectando as experiências de treino. A Confederação Brasileira da modalidade abriu um processo seletivo para a comissão técnica e eu submeti meu projeto e fui aprovado”, contou Thomasz Bidús, ex-atleta da Polônia.
A Seleção Brasileira estreia no dia 9 de março contra o Canadá e no mesmo dia enfrenta o Chile. “O nosso adversário mais direto é a Colômbia, devido ao posicionamento no ranking mundial [11º lugar], pois se o Brasil ganhar o bronze, como estamos em 10º lugar, garantimos a vaga no Mundial”, explica Rafael.
Os dois primeiros colocados no Campeonato das Américas garantem vaga para o Campeonato Mundial, em outubro, na Dinamarca. Já o Mundial da modalidade, vale vaga para o classificatório para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)