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Seleção Brasileira de judô paralímpico realiza últimos ajustes no CT antes de Paris

Willians Araújo após luta nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em 2023 | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A Seleção Brasileira de judô encerra neste sábado, 10, a última semana de treinamento no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, antes de se concentrar para o embarque rumo à França para disputar os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, com abertura em 28 de agosto. O grupo, formado por 15 atletas, começou a se concentrar no CT no último domingo, 4.

“Esta semana foi muito importante para ajustar os detalhes que podem fazer com que a gente conquiste a medalha. Agora, é voltar para casa, no Rio de Janeiro, passar dez dias com meu sensei Antônio Junior no Instituto Benjamin Constant, para estudar meus adversários”, afirmou o judoca paraibano Wilians Araújo, medalhista de prata nos Jogos do Rio 2016 e medalhista de ouro no Mundial de Baku, no Azerbaijão, em 2022.

Segundo Wilians, chegar aos Jogos como candidato a uma medalha de ouro requer uma preparação mental sua para a disputa na França. “Neste momento, o mais importante é treinar bem, não se lesionar, para conseguir chegar 100%, e estar bem na parte psicológica, tranquilo em casa, com a família. Preciso fazer minha parte, o simples que estou acostumado, porque não faltou esforço, treinamento”, disse o atleta.

Ao lado do veterano Wilians na reta final de treinamento está a sul-mato-grossense Kelly Kethyllin, uma das estreantes dos Jogos de Paris.

Kelly ainda vinha integrando a Seleção de base, pela qual foi medalhista de ouro no Parapan de Jovens 2023, em Bogotá, na Colômbia. A judoca, que teve má-formação no nervo óptico, ocupava a décima colocação do último ranking paralímpico divulgado pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, do inglês). Ela lutará na categoria até 70 kg para atletas J2 (baixa visão), a mesma da atual campeã paralímpica Alana Maldonado. “Não importa se tem amizade ou não fora do tatame, lá dentro somos todos atletas que queremos nosso lugar no pódio”, disse.

Competidora há menos de quatro anos, Kelly contou que dividia os treinos do judô com o trabalho em uma pizzaria até sua convocação, com o objetivo de complementar a renda. Além disso, ela também ajuda a cuidar da avó. “A gente tem uma realidade diferente fora daqui. Aqui, a gente só se dedica ao esporte, é um privilégio muito grande. Mas, em casa, a realidade é outra. Muitos atletas têm uma rede de apoio para se dedicar apenas ao esporte. Entre o amor que eu tenho pelo esporte e o amor que tenho pela minha família, às vezes, a família vem em primeiro lugar”, explicou.

Agora, porém, o apoio em casa é para que ela foque toda a energia nos Jogos Paralímpicos. “Não estava esperando por algo tão grande. Os Jogos são o marco na vida de qualquer atleta, é o sonho de qualquer um que deseja uma vida no esporte”, disse.

A Seleção Brasileira de judô embarca para a França no próximo dia 22. O Brasil estará representado em 14 das 16 categorias em disputa em Paris. As lutas em Paris acontecerão nos dias 5, 6 e 7 de setembro, na Arena do Campo de Marte, com as preliminares começando às 5h e as finais, entre 10h30 e 11h (horários de Brasília).

O judô paralímpico é a terceira modalidade que mais rendeu medalhas ao país na história das Paralimpíadas: foram 25 ao todo, sendo cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

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