A Seleção Brasileira de judô encerrou sua participação no Grand Prix da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês) de Astana, no Cazaquistão, com duas medalhas: uma de prata e uma de bronze. O Brasil levou cinco judocas da Seleção de base para participar do evento.
Esse foi o primeiro evento oficial da IBSA sob as novas regras que promoveu mudanças nas faixas de peso para o ciclo dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.
No sábado, 22, o sul-mato-grossense Gabriel Rodrigues,16, foi prata na categoria até 70 kg da classe J1 (cegos totais). Já o rondoniense Danilo Silva, 18, ficou com o bronze, após aplicar o ippon na prorrogação da sua luta, na categoria até 81 kg, também na classe J1.
Outros resultados
A sul-mato-grossense Hellen Machado, da categoria até 60kg para atletas J2 (baixa visão), perdeu os três combates e ficou fora do pódio.
Kelly Kethyllin Barros, 20, foi a única a competir no domingo, 24. A judoca teve duas derrotas na categoria até 70kg da classe J2 (baixa visão), e também ficou fora do pódio. Millena Freitas, da categoria acima de 70 kg J1, foi convocada, mas não lutou, pois não houve quórum na categoria da atleta.
O judô é uma das modalidades que mais medalhas rendeu ao Brasil na história dos Jogos Paralímpicos: 33, sendo nove ouros, 11 pratas e 13 bronzes. Neste ano, na edição do megaevento realizada em Paris, o país conseguiu o seu melhor resultado em todos os tempos, com oito pódios, sendo quatro ouros, duas pratas e dois bronzes.
*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)