Para metade dos 20 convocados da Seleção Brasileira de judô paralímpico, o Campeonato Mundial de Astana 2025 começa na madrugada desta terça-feira, 13. A partir da 1h (de Brasília), o bloco dos combates preliminares fará do Palácio Zhaksylyk Ushkempirov, no Cazaquistão, o principal palco da modalidade desde os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando o Brasil fez história e terminou na primeira colocação geral da modalidade, com oito pódios, sendo quatro primeiros lugares.
As finais estão marcadas para as 9h, e todas as lutas terão transmissão pelo YouTube da da Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, sigla em inglês).
A competição será disputada ao longo de três dias. Neste primeiro, lutarão dez brasileiros:
- Rosi Andrade (até 52 kg J1)
- Giovana Rodrigues (até 52 kg J2)
- Lúcia Araújo (até 60 kg J2)
- Maria Núbea Lins (até 60 kg J2)
- Elielton Oliveira (até 70 kg J1)
- Deyverson Souza (até 70 kg J1)
- Thiego Marques (até 70 kg J2)
- Harlley Arruda (até 81 kg J1)
- Danilo Silva (até 81 kg J1)
- Denis Rosa (até 81 kg J2)
Os demais pisarão no tatame na quarta-feira, 14, a partir das 2h, para as lutas do bloco preliminar.
Na quinta, 15, último dia de disputas, será a vez da competição por equipes, quando cada país escolhe um grupo de judocas para enfrentar seus oponentes.
O Campeonato Mundial de Astana vale importantes pontos no ranking mundial – é o torneio que distribui a maior pontuação dentre os sancionados pela Federação Internacional –, principal critério de seleção para os Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.
“Estamos bem preparados, esperamos dar continuidade ao que fizemos nos Jogos Paralímpicos. Foi muito importante, mas acabou, ficou para trás e temos de construir tudo de novo”, disse o sensei Alexandre Garcia, um dos treinadores do Brasil. “Devido ao Brasil ter conquistado ótimos resultados, os adversários vão mirar quem está no topo, e os atletas estão cientes disso. Por isso, estamos sempre insistindo para evoluir, porque sempre terá alguém atrás da gente”, completou.
Em sua última participação em Mundiais, em Baku 2022, no Azerbaijão, o Brasil obteve seu melhor resultado de todos os tempos com dez medalhas (duas de ouro, duas de prata e seis de bronze). Treze dos 20 convocados para Astana fizeram parte daquela delegação, incluindo a paulista Alana Maldonado e o paraibano Wilians Araújo, campeões mundiais na ocasião que defenderão seus títulos agora, na capital cazaque. Além deles, do grupo que viajou ao Cazaquistão, também foram ao pódio na última edição Thiego Marques (prata), Arthur Silva, Rosi Andrade, Brenda Freitas, Meg Emmerich e Rebeca Silva (todos bronze).
“Agora é concentração, mentalizar cada luta, o que quero fazer contra cada adversária para buscar o tricampeonato”, afirmou Alana, que pisará no tatame no segundo dia de combates. “Mas estou preparada para defender o meu título e sair daqui com o tricampeonato. Se Deus quiser, vai dar tudo certo.”
Cinco dos convocados pelo Brasil farão sua estreia em Mundiais: o rondoniense Danilo Silva, 18, o paulista Felipe Amorim, 41, a carioca Millena Freitas, 24, o potiguar Deyverson de Souza, 31, e a paraense Giovana Rodrigues, 19.
*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)