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Segunda fase do Circuito Loterias Caixa de halterofilismo encerra período de índice para Mundial e tem seis recordes brasileiros

Tayana Medeiros durante a 2a fase do Circuito Nacional Loterias Caixa de Halterofilismo | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A Segunda Fase do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de halterofilismo, encerrada neste domingo, 22, marcou a última oportunidade para atletas conquistarem o índice A — um dos critérios técnicos estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para o Campeonato Mundial da modalidade, que será disputado de 10 a 18 de outubro, no Cairo, Egito. A competição também registrou seis quebras de recordes brasileiros no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Com os resultados, o Brasil soma agora 24 atletas com índice A. Vinte e três já haviam atingido a marca na Primeira Fase do Circuito, realizada em março. A única atleta que passou a integrar o grupo nesta etapa foi Creusa Angélica de Castro (AESA-ITU/SP), ao levantar 80kg no sábado, 21, na categoria até 41kg.

Entre os atletas classificados, quatro também cumprem o critério adicional de ter conquistado medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024: Mariana D’Andrea (até 73kg), do AESA-ITU/SP, e Tayana Medeiros (até 86kg), do PRAIA/CDDU/FUTEL, ambas campeãs; além de Lara Lima (até 41kg) e Maria de Fátima Castro (até 67kg), do PRAIA/CDDU/FUTEL, medalhistas de bronze.

Após sua prova, Tayana Medeiros comentou, em entrevista concedida durante a transmissão ao vivo no canal do YouTube do Comitê Paralímpico Brasileiro: “Eu sempre mentalizo que eu estou preparada, pronta para aquilo dali. Antes de entrar embaixo da barra eu relembro que preciso esperar o comando do árbitro, para eu poder parar firme e depois da parada eu preciso fazer uma explosão para a barra subir facilmente.”

O índice não é a única forma de garantir vaga na delegação que representará o Brasil na principal competição da temporada 2025. A convocação final para o Mundial deve atender a outros critérios, e deve ser anunciada pelo CPB em agosto.

Seis recordes brasileiros foram quebrados na competição, três em cada dia. No sábado, Maria Rizonaide da Silva (SADEF/RN) levantou 109kg na categoria até 50kg; Cristiane Reis (SADEVI/MG) marcou 107kg na até 55kg; e Marco Túlio Cruz (PRAIA/CDDU/FUTEL) atingiu 168kg na até 49kg. No domingo, Ailton de Souza (CCF) registrou 196kg na até 80kg; Edilândia Araújo (PRAIA/CDDU/FUTEL) marcou 146kg na acima de 86kg; e José Arimateia (CCF) alcançou 212kg na até 97kg.

“A gente convive mais com os colegas do que com a nossa própria família. Eu mesma chego de manhã e tenho um treino a tarde, então a gente convive no período da manhã e a tarde também. Tem hora que um cobra o resultado do outro, mas a gente cobra porque quer ver o outro melhorar”, comentou Edilândia, sobre seu desempenho neste domingo.

O PRAIA/CDDU/FUTEL foi o clube com mais ouros: seis medalhas, além de cinco pratas e três bronzes. O AESA-ITU/SP teve o maior número de pódios, com 16 medalhas — cinco ouros, cinco pratas e seis bronzes.

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa Econômica Federal são as patrocinadoras oficiais do halterofilismo paralímpico brasileiro.

Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea integra o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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