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Segunda fase do Circuito Loterias Caixa de atletismo se encerra com mais um recorde continental

O paulista Caetano Henrique durante prova dos 200m T35 no CT Paralímpico | Foto: Alexandre Carvalho / CPB

A segunda fase do Circuito Loterias Caixa de atletismo encerrou-se no final da manhã deste domingo, 9, na pista e no campo do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, com a quebra de quatro recordes das Américas. Dois dos quais foram conquistados pelo mesmo atleta: o paulista Henrique Caetano Nascimento, 23, nos 100m e nos 200m da classe T35 (paralisados cerebrais).

O Circuito Loterias Caixa, que se iniciou na manhã do sábado, ofereceu a penúltima oportunidade para que os participantes atingissem os índices de qualificação aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) como um dos critérios de entrada. Aproximadamente 300 competidores do Brasil, Chile, México e Argentina disputaram o Circuito Loterias Caixa, no Centro de Treinamento Paralímpico. As provas foram exibidas ao vivo no canal do CPB no YouTube, na página do CPB no Facebook e no canal LMC+ (canal 548 da Claro e 612 na Vivo).

Três dos recordes das Américas foram atingidos no sábado, 8, e dois deles vieram acompanhados da conquista do índice para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024: Matheus de Lima, nos 100m da classe T44 (comprometimento nos membros inferiores) e Henrique Caetano Nascimento, também nos 100m T35.

A quarta marca continental veio na manhã deste domingo, 9, com Henrique Caetano Nascimento, nos 200m. Ele completou a distância em 24s52, superando a marca do argentino Maximiliano Villa, nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 (24s66). O tempo para estar no índice estabelecido pelo CPB é de 24s69.

“Nunca sonhei tudo isso, eu nem sonhava em ter recordes brasileiros, imagina quebrar dois recordes das Américas em dois dias. E ainda consegui obter o índice para os Jogos Paralímpicos. Isso tudo é muito gratificante, Deus é muito bom”, celebrou Henrique, do Time Nauru.

O atleta, que foi acometido por falta de oxigênio no cérebro durante o parto, o que provocou uma paralisia cerebral, é um neófito no atletismo. Ele competiu na natação por mais de uma década, na qual foi classificado como S10 (menor nível de comprometimento físico-motor), também passou pelo triatlo e pelo remo, mas decidiu aderir ao atletismo há 10 meses. Desde então recebeu as orientações do treinador Cássio Damião, que também trabalha com a medalhista mundial Antonia Keyla (T20), duas vezes medalhista em Campeonatos Mundiais, entre outros atletas laureados em competições internacionais.

Após a 2ª Fase Nacional, restará ainda o Desafio CPB/CBAt, que será realizado em parceria com a Confederação Brasileira de Atletismo no próximo dia 15 de junho, também no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O Brasil tem até agora 40 vagas garantidas no atletismo para o megaevento, que começa em 28 de agosto. A confirmação das vagas e a convocação definitiva para Paris será realizada no final de junho.

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