Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

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Saiba o que disseram os vencedores de cada modalidade do Prêmio Paralímpicos 2021

Foto: Ale Cabral/CPB
O Prêmio Paralímpicos, maior premiação do paradesporto nacional e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2011, homenageou atletas de 24 modalidades na noite desta terça-feira, 8, em cerimônia online realizada no São Paulo Expo, na capital paulista. A solenidade foi transmitida ao vivo pelo Facebook e YouTube do CPB e contou com a apresentação do jornalista Renato Peters, do Grupo Globo, e da velocista Verônica Hipólito, da classe T37. 

Em sua 10ª edição, o Prêmio Paralímpicos reconheceu os feitos dos atletas que se destacaram nas competições ao longo de 2021, quando aconteceram os Jogos Paralímpicos de Tóquio. A eleição dos 24 vencedores foi feita por uma comissão interna do CPB, a partir de uma lista enviada pelas confederações responsáveis por cada uma das modalidades representadas na premiação. Atletas como Yeltsin Jacques, dono da 100ª medalha de ouro do Brasil na história dos Jogos, Fernando Rufino, primeiro campeão paralímpico do país na canoagem, Mariana D’Andrea e Alana Maldonado, primeiras mulheres a subirem no lugar mais alto do pódio pelo país no halterofilismo e no judô, respectivamente, além da nadadora Carol Santiago, detentora de cinco medalhas no Japão, estiveram entre os premiados.

A premiação continuará nesta quarta-feira, 9, com a entrega de mais 11 troféus em evento que também será realizado no São Paulo Expo. No entanto, desta vez, a solenidade terá a transmissão do SporTV 3, a partir das 19h. Os vencedores que serão anunciados no segundo dia do Prêmio Paralímpicos pertencem às categorias: Aldo Miccolis, Personalidade Paralímpica, Prêmio Caixa, Memória Paralímpica, Melhor Técnico Individual, Melhor Técnico Coletivo, Prêmio Braskem, Atleta Revelação, Melhor Atleta Masculino, Melhor Atleta Feminino e o “Atleta da Galera”. 

Essa última categoria é a única que terá um premiado escolhido por meio de eleição popular. A votação foi iniciada no dia 1º de fevereiro e será encerrada durante a solenidade. Nesta edição, os concorrentes são: Beth Gomes (atletismo), Carol Santiago (natação), Gabriel Araújo (natação), Thalita Simplício (atletismo) e Thiago Paulino (atletismo). Esses cinco atletas foram indicados após uma votação feita entre os colaboradores e o Conselho de Atletas do CPB, jornalistas e patrocinadores (Loterias Caixa e Braskem).

Ainda nesta quarta-feira, durante o evento, o CPB também lançará sua nova marca institucional

Conheça os 24 atletas premiados e veja o que cada um disse na premiação desta terça-feira: 

ATLETISMO – Yeltsin Jacques

“Agradeço a todos que me ajudaram com esta conquista. O ano de 2021, com os Jogos Paralímpicos de Tóquio, foi mágico na minha vida assim como no esporte paralímpico com a nossa centésima medalha, fruto de anos de trabalho. E, pensei, ‘o que será agora do Yetsin?’. E cheguei à conclusão que a meta serão três medalhas em Paris 2024, sendo duas de ouro”

@yeltsin.atleta
Nascimento: 21/09/1991, Campo Grande (MS)
Classe: T11
História: Yeltsin nasceu com baixa visão. Ele conheceu o atletismo ajudando um amigo, totalmente cego, a correr. Então, começou a treinar junto com ele para competir e iniciou sua carreira nas Paralimpíadas Escolares em 2007. 
Principais conquistas em 2021: Ouro nos 1.500m – prova em que quebrou o recorde mundial e garantiu a 100ª medalha de ouro do Brasil em Jogos Paralímpicos – e nos 5.000m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

BADMINTON – Vitor Tavares

“Quero agradecer primeiramente ao CPB, a toda à minha equipe multidisciplinar lá de Curitiba e a todos que torceram por mim. Aos meus amigos e à minha família”

@vitorgtavares
Nascimento: 07/03/1999, Curitiba (PR) 
Classe: SH6 
História: Vitor possui hipocondroplasia congênita, popularmente conhecida como nanismo. Em 2016, ele conheceu o badminton no colégio, por meio de um professor que dava aulas para crianças e atletas de alto rendimento. Ele o convidou para praticar a modalidade. 
Principais conquistas: Quarto lugar no individual nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS – Perla Santos

“Agradeço ao Comitê Paralímpico Brasileiro pela escolha de melhor atleta da minha modalidade no ano de 2021. É de grande importância e de muito significado para mim e para minha carreira. Poder ter sido escolhida entre todos os outros atletas traz um sentimento muito grande de gratidão e satisfação. Ter o trabalho reconhecido é algo inexplicável, é uma realização muito grande. Obrigada”  
 

@perla_s_assuncao
Nascimento: 28/01/1986, Belém (PA) 
Classe: 2.0 
História: Perla sofreu um acidente de carro aos 17 anos e lesionou a medula o que resultou na paraplegia. Aos 19 anos, após convite de amigos, conheceu o basquete em cadeira de rodas.
Principais conquistas em 2021: Campeã sul-americana com a Seleção; campeã brasileira e melhor jogadora do campeonato (MVP).

BOCHA – Maciel Santos

“Agradeço a Deus, à minha família, ao meu pai, minha mãe, meus filhos, pelo sétimo Prêmio Paralímpicos na minha carreira. Ao meu clube e a todos os atletas de bocha também. O jogo de bocha, às vezes, é decidido na última bola. Para quem está no meio, é um esporte emocionante, que pode mudar a todo instante e uma medalha ser decidida somente no fim. O que o CPB e a ANDE fazem pela bocha é fantástico. Projetos como Paralimpíadas Escolares e o Camping são oportunidades para crianças e novos atletas para a modalidade, formando novos campeões para o futuro”

@macielsantosbc2
Nascimento: 05/09/1985, Crateús (CE) 
Classe: BC2
História: Maciel nasceu com paralisia cerebral e começou na modalidade aos 11 anos. Três anos depois, passou a representar o país em competições internacionais.
Principais conquistas em 2021: Bronze no individual nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

CANOAGEM – Fernando Rufino

“Foi tenso lá em Tóquio. Lembrei de tudo que passei antes de disputar a prova final. Estava lá para remar não só por mim, mas pelo Brasil, pela minha família, pelos meus amigos. Essa premiação é um dos maiores méritos para um atleta. Gostaria de gradecer também aos meus treinadores Thiago Pupo e Luiz Gustavo”

@rufinopeao
Nascimento: 22/05/1985, Itaquiraí (MS)
Classe: KL2
História: Fernando sempre teve o sonho de conquistar o mundo montado em cima de um touro. No entanto, após ser atropelado por um ônibus e perder parcialmente o movimento das pernas, o sul-mato-grossense começou na canoagem.
Principais conquistas em 2021: Ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro no Campeonato Mundial de Copenhague 2021 (Dinamarca); ouro na Copa do Mundo de Szeged 2021 (Hungria).

CICLISMO – Lauro Chaman

“Queria agradecer ao CPB, a Deus, queria agradece à minha família, à minha avó e a todos aos meus amigos. Também ao CPB, à CBC, da equipe de Santos que represento, à bolsa pódio. Foi um ano de muita felicidade e um pouco de frustação. Fui campeão mundial um pouco antes dos Jogos de Tóquio e, no Japão, infelizmente tive uma queda e fiquei fora do pódio por pouco. Mas sou grato por tudo e agora vou procurar se preparar ao máximo para buscar a medalha paralímpica”
 
@laurochaman
Nascimento: 25/06/1987, Araraquara (SP)
Classe: C5 
História: Lauro perdeu o movimento do tornozelo após uma operação. Aos 16, começou no ciclismo convencional e iniciou no paralímpico com 22 anos, em provas de pista e estrada. 
Principais conquistas em 2021: Quarto lugar nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 – Prova de Resistência e Prova de Contrarrelógio; campeão Mundial de Paraciclismo 2021 em Cascais, Portugal – Prova Resistência; medalha de bronze no Mundial de Paraciclismo de Estrada 2021 em Cascais, Portugal – Prova de Contrarrelógio.

ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS – Jovane Guissone

“Com certeza, foi uma luta diária. Trabalhamos muito para chegarmos 100% aos Jogos em Tóquio. Quero agradecer muito à minha família e ao meu time. Agradecer ao CPB, à CBE, a Loterias Caixa, por me proporcionar chegar onde cheguei. Me sinto em casa quando estou lá no Centro de Treinamento Paralímpico. Então, agradeço de coração”

@jovaneguissone
Nascimento: 11/03/1983, em Barros Cassal (RS)
Categoria:
História: Jovane teve uma lesão na medula aos 22 anos causada por disparo de arma de fogo durante um assalto. Três anos depois do ocorrido, passou a treinar a esgrima e se identificou com a modalidade. 
Principais conquistas em 2021: Prata na espada nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

ESPORTES NA NEVE – 
Aline Rocha

“Estou na Itália fazendo a minha preparação final para os Jogos Paralímpicos de Inverno 2022 e, esse prêmio, veio em um momento muito especial. Estou muito feliz com essa notícia de ter sido escolhida para receber o Prêmio Paralímpicos. É uma honra imensa para mim. Conto com a torcida de todos vocês para que o Brasil possa brilhar em Pequim, agora em março”

@alinerocha.oficial
Nascimento: 20/02/1991, Pinhão (PR)
Modalidade: Esqui cross-country 
História: Aline ficou paraplégica após sofrer um acidente automobilístico aos 15 anos. Iniciou a prática no esqui cross-country em janeiro de 2017. No ano seguinte, em 2018, tornou-se a primeira mulher do país a competir em uma edição dos Jogos Paralimpícos de Inverno, em PyeongChang, na Coreia do Sul. 
Principais resultados em 2021: Bronze na prova de curta distância na Copa do Mundo da Eslovênia; bronze 
na prova de longa distância e sprint na Copa América; campeã brasileira de rollerski. 

FUTEBOL DE CEGOS – Raimundo Nonato

“Quero agradecer imensamente por este prêmio. É uma enorme honra ter sido escolhido dentre vários excelentes atletas que brilharam no ano de 2021. Quero  dedicar essa conquista a todos que, de alguma forma, contribuem para o desenvolvimento do meu trabalho. Esse título me motiva a continuar treinando e buscando melhorar cada vez mais. Muito obrigado”
 

@nonatomendes08
Nascimento: 19/08/1987, Orocó (PE)
Classe: B1 
Posição: Ala ofensivo/pivô
História: Nonato nasceu praticamente sem enxergar devido a uma retinose. Sempre gostou de jogar bola com os amigos. O futebol de cegos entrou em sua vida aos 23 anos.
Principais conquistas em 2021: Ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e campeão brasileiro – série A.

FUTEBOL PC (Paralisados Cerebrais) – José Mario Lima

“Foi um ano muito gratificante para mim. Fiz um grande campeonato, fui eleito o melhor jogando, mesmo sendo um goleiro. A nossa posição sempre pode passar de herói a vilão em questão de segundos. E ser reconhecido desta maneira é maravilhoso. Agradecer meus companheiros de clube, porque sem eles isso também não seria possível”

@12caranguejo
Nascimento: 6/12/1985, Rio de Janeiro (RJ)
História: José Mario tem atrofia no cerebelo e paralisia cerebral, que foi descoberta aos 5 anos de idade, após parar de andar de forma repentina. Ele ficou sem andar até os 10 anos.
Principais resultados em 2021: Vice-ampeão brasileiro e eleito o MVP da competição.

GOALBALL – Leomon Moreno

“É um resultado de um trabalho, não somente de um ciclo, mas de um trabalho que vem sendo feito há muito tempo. Foi um ouro [de Tóquio] de abdicação, que é a vida do atleta. Agradeço ao meu clube, Santos, e também aos meus companheiros de Seleção Brasileira. Sem eles, não estaria aqui recebendo este prêmio. Afinal, somos uma equipe”
 
@leomonmorenoficia
Nascimento: 21/08/1993, Brasília (DF)
Classe: B1
Posição: Ala
História: Leomon perdeu a visão quando ainda era um bebê, por conta de uma retinose pigmentar. O atleta conheceu a modalidade por meio dos irmãos, que já praticavam o esporte e possuem a mesma doença que ele.
Principais conquistas em 2021: Ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e campeão brasileiro – série A.

HALTEROFILISMO – Mariana D’Andrea

“Obrigado a todos. Desde que comecei na modalidade, eu venho recebendo estes prêmios. E 2021 foi um ano maravilhoso, de muitas conquistas, um ano que realizei meu sonho de ser campeã paralímpica e uma medalha no mundial”

@maah_dandrea
Nascimento: 12/02/1998, Itu (SP)
Categoria: Até 73kg
História: Mariana tem nanismo. Seu atual técnico, Valdecir Lopes, a viu na rua, em 2015, e a convidou para praticar halterofilismo.
Principais conquistas em 2021: Ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; prata no Mundial de Tbilisi 2021 (Geórgia); ouro na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo 2021.

HIPISMO – Rodolpho Riskalla

“Agradeço muito. Tenho só um ciclo paralímpico como atleta. E já ganhar esse prêmio. É muita gente no entorno que preciso agradecer também, é um sonho trazer uma medalha em Jogos Paralímpicos. Temos a responsabilidade de sermos um atleta e inspirar futuras gerações do hipismo, termos novos atletas ganhando medalha”

@rriskalla
Nascimento: 29/12/1984, São Paulo (SP)
Classe: III
História: Rodolpho era cavaleiro do hipismo convencional, com passagens pela equipe brasileira. Porém, adquiriu meningite bacteriana em 2015 e teve parte da mão e das pernas (abaixo do joelho) amputados. O atleta já havia acompanhado competições de paraequestre e resolveu ingressar na modalidade dois meses após sua recuperação.Atualmente Rodolpho reside na França.
Principais conquistas em 2021: Prata no individual Grau IV nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

JUDÔ – Alana Maldonado

“É muita emoção representar a minha modalidade no Prêmio Paralímpicos. Gostaria de agradecer por esse reconhecimento, é fruto de um longo trabalho. Quero deixar aqui a minha gratidão e o meu grande abraço a todos” 
 

@alanamaldonadooficial
Nascimento: 27/07/1995, Tupã (SP)
Categoria: Até 70kg
Classe: B3
História: Descobriu a doença de Stargardt aos 14 anos. Já praticava judô desde os quatro, mas, somente em 2014, quando entrou para a faculdade, começou no judô paralímpico. Ela é líder do ranking mundial em sua categoria.
Principais conquistas em 2021: Ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, sendo a primeira brasileira a conseguir tal feito na modalidade

NATAÇÃO – Carol Santiago

“O que eu mais queria era chegar mais competitiva possível em Tóquio. Eu imaginava conquistar uma medalha de ouro, mas três foi incrível. Esse resultado foi só para atestar todo o trabalho que fizemos. Estou muito feliz. Esse prêmio é muito importante para todo atleta paralímpico. É uma honra estar recebendo este prêmio pela natação pela segunda vez”
 
@mariacarolinasantiago
Nascimento: 02/08/1985, Recife (PE)
Classe: S12
História: Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico. Na seletiva brasileira de natação, em junho, Carol bateu o recorde mundial dos 50m livre.
Principais conquistas em 2021: Ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 nos 50m e 100m livre e 100m peito, prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos e bronze nos 100m costas nos Jogos de Tóquio. Foi a maior medalhista brasileira nos Jogos.

REMO – Renê Campos
 
“Agradeço a todos que contribuíram para este prêmio. Fico feliz e honrado com essa conquista. O ano de 2021, de fato, foi mágico para mim. Mesmo com toda as dificuldades. Voltar a ser medalhista no remo pelo Brasil desde Pequim 2008, colocando o meu nome na história, me sinto muito feliz e honrado. Agora é chegar em Paris 2024 forte, otimista e com gana”

@renepereiraremo 
Nascimento: 27/06/1980, Itapetinga (BA) 
Classe: PR1 
História: Em 2006, Renê foi diagnosticado com abscesso epidural. Seis anos depois, e com passagem pela natação, o baiano começou a praticar remo. Antes da lesão, ele jogou futebol em várias equipes de base da Bahia e praticou várias outras modalidades esportivas.
Principais conquistas em 2021: Bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; ouro no Campeonato Sul-Americano de Remo no Rio de Janeiro.

RÚGBI EM CADEIRA DE RODAS – Gabriel Feitosa

“Todo ano temos de nos superar. E 2021 não foi diferente. Meu ano foi excelente, meu clube foi campeão, fui MVP (melhor atleta). Dedico este prêmio a todos do rúgbi. Não sou só eu que ganho, são todos do clube, da Seleção. Estamos muitos focados para 2024. Vamos para bater cadeira”

@gabrielflima11
Nascimento: 06/12/1999, São Paulo (SP) 
Classe: 3.5 
História: Gabriel nasceu com má-formação nos quatro membros. Ele era jogador de vôlei sentado e um técnico de rúgbi viu uma reportagem sobre e o convidou para conhecer a modalidade, no fim de 2017. O paulista chegou à Seleção em setembro de 2018.
Principais conquistas em 2021: campeão brasileiro da modalidade.

TAEKWONDO – Nathan Torquato

“Foi um momento de dificuldade, atletas precisaram de resiliência. Tivemos que nos adaptar. E deu tudo certo, um ouro inédito para o Brasil em Tóquio. Agradeço a Deus por me ajudar nesses 18 anos de atleta, ao CPB, meu técnico, à minha equipe, aos meus patrocinadores, que permitem a gente poder seguir 100% focado somente no esporte”

@nathan_torquato
Nascimento: 09/01/2001, Praia Grande (SP)
Classe: K44
Categoria: Até 61kg
História: Nathan nasceu com uma má-formação no braço esquerdo. Aos três anos, quando voltava da escola de bicicleta, acompanhado pela mãe, viu uma academia. Insistiu para a mãe o matriculá-lo até ela atender seu pedido. O atleta treina no mesmo local até hoje.
Principais conquistas em 2021: Ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; bronze no Mundial de Istambul 2021 (Turquia).

TIRO COM ARCO – Hélcio Perillo

“Primeiramente, é uma honra estar recebendo este prêmio. Significa muito para a gente. Foi muito sacrifício envolvido no ciclo até os Jogos de Tóquio. Queria agradecer a Deus e a todas as pessoas envolvidas nesta conquista”

@helcioperillo
Nascimento: 26/02/1969, Palmeiras de Goiás (GO)
Classe: W1
História: Aos quatro sofreu um acidente de carro e ficou paraplégico. Seus pais e irmãos foram vítimas fatais neste acidente. Em 2013 entrou para o tiro esportivo. Em 2017 migrou para o tiro com arco.
Principais conquistas em 2021: Sexto lugar masculino e quinto por equipe mista nos Jogos de Tóquio 2020; prata no Paran-Americano da modalidade 2021 no México.

TÊNIS DE MESA – Bruna Alexandre

“Tive momentos muitos difíceis antes de Tóquio, consegui perder 20 quilos. Mas, acreditei muito no esforço. Cheguei bem no Japão. Vivi o momento mais feliz da minha carreira. Todo o esforço foi recompensado. Gostaria de agradecer ao CPB por todo o suporte desde que cheguei em São Paulo, com 16 anos. Continuar, a batalha é grande ainda e espero evoluir cada vez mais”

@bruninha_alexandre
Nascimento: 29/03/1995, Criciúma (SC)
Classe: 10 
História: Aos seis meses de vida, Bruna teve que amputar o braço direito por consequência de uma trombose, provocada por uma injeção mal aplicada. A jovem começou no tênis de mesa aos 12 anos, influenciada pelo irmão. Até 2009, competiu em torneios apenas para atletas sem deficiência.
Principais conquistas em 2021: Prata no individual e bronze por equipes nos Jogos de Tóquio 2020.

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS – Ymanitu Silva

“Estou muito feliz por receber esta premiação do Comitê Paralímpico Brasileiro. Mostra que todo o meu trabalho e toda a minha dedicação, durante todos esses anos, vêm sendo reconhecido. Meu muito obrigado a todos os meus apoiadores e, em especial, ao CPB. Um abraço a todos” 

@ymanitu
Nascimento: 23/04/1983, Tijucas (SC)
Categoria: Quad 
História: Ymanitu sofreu um acidente de carro em 2007 e ficou tetraplégico. Durante a reabilitação, conheceu o tênis em cadeira de rodas e se encantou, modalidade à qual passou a se dedicar profissionalmente. 
Principais conquistas em 2021: Campeão de Simples no Kemal Sahin Open (ITF2) na Turquia; campeão de simples e duplas no Sahin Kirbiyik Open (ITF2) na Turquia.

TIRO ESPORTIVO – Alexandre Galgani

“Agradeço à minha família, à Confederação Brasileira de Tiro, ao Time São Paulo, aos meus patrocinadores. Este prêmio é a gratificação de todo o meu esforço, toda a minha concentração e trajetória para conseguir chegar até Tóquio. Essa é a nossa melhor parte do nosso trabalho, o reconhecimento”

@alexandre_galgani
Nascimento: 25/4/83, Sumaré (SP)
Classe: SH2
História: Aos 18 anos, Galgani mergulhou em uma piscina, bateu a cabeça no fundo e sofreu uma lesão na coluna, que o deixou tetraplégico. Ele sempre esteve em contato com o tiro ao brincar com carabinas de chumbinho. Em 2013, conheceu o treinador da Seleção Brasileira, James Neto, e foi a Curitiba (PR) para receber orientações sobre o esporte. Galgani foi o primeiro atleta de modalidade individual a garantir uma vaga para o Brasil nos Jogos de Tóquio.
Principais conquistas em 2021: Foi o único representante do Brasil na modalidade nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

TRIATLO – Jéssica Messali

“Agradeço ao CPB, a toda à minha equipe multidisciplinar. 2021 foi um ano que fui testada muito mentalmente, quando passei por 26 cirurgias. Ouvi que não seria possível estar nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. E quando cruzei em quarto lugar no Japão, me deixou com muito mais vontade e maturidade de buscar uma medalha em Paris 2024. Aprendi muito. Ofereço este prêmio ao meu médico Bruno, pois sem ele não teria cruzado a linha em Tóquio”

@jessicamessali
Nascimento: 29/10/198, Jaboticabal (SP)
Classe: PTWC
História: Jéssica ficou paraplégica após um acidente de carro em 2013. Logo após sua recuperação conheceu o ciclismo e obteve rápido destaque. Começou no triatlo em 2017. Em julho de 2021, Jéssica sofreu queimaduras nos pés e pernas, de 2º e 3º graus, na sauna, e precisou amputar parte do pé. 
Principais conquistas em 2021: Prata no Mundial 2021 em Abu Dhabi; quarto lugar nos Jogos de Tóquio 2020; prata na etapa dos Estados Unidos da Copa do Mundo 2021; ouro na etapa da Espanha da Copa do Mundo 2021.

VÔLEI SENTADO – Edwarda Oliveira

“Vem um trabalho maravilhoso desde 2012. Esse prêmio, para mim, foi uma grande injeção de ânimo. Mostra que sempre podemos mais. Conquistar a medalha de bronze em Tóquio para a gente foi um feito maravilhoso. Quero agradecer muito a minha equipe, já que somos uma modalidade coletiva. Quero agradecer aos meus patrocinadores. Espero que seja o meu primeiro prêmio de muitos”

@edwardadoliveira
Nascimento: 22/04/1999, Pinhão (PR)
Classe: VS1
Posição: Levantadora e atacante
História: A paranaense tem má-formação na perna direita, abaixo do joelho. Duda teve seu primeiro contato com o esporte durante os Jogos Paralímpicos de Londres 2012, ao assistir o evento pela televisão. Nesse mesmo ano, enquanto ela jogava vôlei em pé, um olheiro a apresentou à modalidade adaptada.
Principais conquistas em 2021: Bronze nos Jogos de Tóquio 2020.

Time São Paulo
Os atletas Maciel Santos, Lauro Chaman, Mariana D’Andrea, Alana Maldonado, Nathan Torquato, Bruna Alexandre e Alexandre Galgani são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 57 atletas de 11 modalidades.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Alana Maldonado, Fernando Rufino, Carol Santiago, Mariana D’Andrea, Nathan Torquato, Yeltsin Jacques, Bruna Alexandre, Jovane Guissone, Rodolpho Riskalla, Maciel Santos e Vitor Tavares são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.

Patrocínio
O Prêmio Paralímpicos é patrocinado pelas Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery