A partida será transmitida, ao vivo, pelo SporTV2 e marcará a reedição da final do último Mundial da modalidade, disputado em Sarajevo, Bósnia, em novembro passado. À ocasião, as brasileiras levaram a melhor e derrotaram as rivais por 3 sets a 2 (25/23, 18/25, 25/21,17/25 e 15/6).
Brasil e Canadá também se enfrentaram na decisão pelo bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, oportunidade em que as brasileiras também venceram as canadenses, mas por 3 a 1 (25/15, 24/26, 26/24 e 25/14).
“O Canadá é o atual vice-campeão mundial. Começou uma semana de treinamento junto conosco. Vai ser um bom teste, mas nossa equipe está diferente. Improvisamos duas atletas que não são levantadoras na posição para deixar a equipe mais alta. Além disso, nosso ataque também deve ficar mais potente”, avaliou Fernando Guimarães, técnico das Seleções Brasileiras masculina e feminina de vôlei sentado.
Open Internacional Paralímpico de atletismo registra quebra de recordes
O Open Internacional de atletismo, que não era realizado desde 2019, voltou a ser disputado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, entre os dias 30 de março e 1º de abril. O evento recebeu inscrições de 150 atletas de Brasil, Argentina e Uruguai, bem como registrou uma quebra de recorde mundial, feita pela paulista Beth Gomes (F53) no lançamento de disco, e oito das Américas.
No último de dia de disputas, destaque para o bicampeão paralímpico Claudiney Batista, que quebrou o recorde das Américas no lançamento de disco na classe F56 (atletas que disputam em cadeiras). Ela lançou para 46,99m e melhorou a própria marca de 46,68m, alcançada em junho de 2018, também na capital paulista.
Outra nova marca continental estabelecida durante a competição foi a do catarinense Edenílson Floriani, da classe F42 (deficiências nos membros inferiores), que, no lançamento de peso, no sábado, atingiu a distância de 14,19m. Ele superou os seus próprios 14,13m, obtidos em março de 2022, no CT Paralímpico.
Além de Claudiney e Ednilson, outros cinco atletas quebraram recordes continentais em suas provas: Aser Ramos, salto em distância (F36); Cícero Nobre, lançamento de dardo (F57); Matheus de Lima, 100m (T44), Zileide da Silva, salto em distância (T20); e Wanna Brito, que registrou duas novas marcas na classe F32: lançamento de club e arremesso de peso. A competição ainda foi marcada pela participação do velocista paraibano Petrúcio Ferreira, bicampeão paralímpico nos 100 m da classe T47, que estabeleceu o melhor tempo da prova em 2023 durante o Open: 10s55.
Ouro, prata e bronze no Desafio Internacional de bocha na Croácia
A dupla brasileira Evelyn de Oliveira e Mateus Carvalho conquistou a medalha de ouro no Desafio Internacional de bocha paralímpica, em Zagreb, na Croácia, no sábado, 1º de abril. Na decisão dos pares da classe BC3 (que utilizam instrumento auxiliar e podem ser ajudadas por outras pessoas), os brasileiros derrotaram a dupla portuguesa Ana Costa e José Gonçalves no tie-break (desempate), após um empate por 3 a 3.
Com a medalha de ouro nos pares, o Brasil fechou a competição com três pódios. Evani Calado ficou com a prata no individual BC3, enquanto Evelyn faturou o bronze na mesma disputa.
TMB Platinum – Ciclo I de tênis de mesa
O CT Paralímpico também recebeu 89 atletas paralímpicos para a disputa do TMB Platinum – Ciclo I de tênis de mesa, na última sexta-feira, 31 de março. Cátia Oliveira, Iranildo Espíndola, Fábio Silva, Joyce Oliveira e Carlos Eduardo Moraes foram os campeões nas classes de cadeirantes.
Já nas classes de andantes, Felipe Oliveira ficou com a primeira colocação da classe 6. Na final da classe 7 feminina, Aline Ferreira fez 3 sets a 1 em Silvana Rodrigues e conquistou a medalha de ouro. Na chave masculina, Paulo Salmin derrotou Israel Stroh, por 3 sets a 2, e subiu ao lugar mais alto do pódio.
Pela classe 8, Lethicia Lacerda superou Elem Silva e Brigida Reis na disputa em fase única e ficou com o ouro feminino. Entre os homens, Francisco Melo venceu Luiz Filipe Manara por 3 sets a 2.
Na classe 9, ouro para Lucas Carvalho. Nas disputas da classe 10, Danielle Rauen foi a campeã feminina, enquanto Claudio Massad levou a chave masculina. No duelo final da classe 11, Thiago Gomes superou Lucas Hansen, por 3 sets a 0, e conquistou o último ouro em disputa entre os paralímpicos. A competição ainda reuniu mais de 1.100 atletas olímpicos, entre os dias 29 de março e 2 de abril.
Patrocínios
O atletismo é patrocinado pelas Loterias Caixa e Braskem
A bocha é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa
O tênis de mesa é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa
O vôlei sentado é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Cátia Oliveira, Claudiney Batista, Danielle Rauen, Aser Ramos e Beth Gomes são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.
Time São Paulo
Os atletas Beth Gomes, Evelyn Oliveira, Evani Calado, Cátia Oliveira, Danielle Rauen, Joyce Oliveira e Paulo Salmin são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 106 atletas de 14 modalidades.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
