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Paralimpíadas Escolares reúnem atletas da Escolinha do CPB e que despontaram em etapas do Meeting Loterias Caixa

Miguel (à esq.) e Ivan: alunos da Escola Paralímpica de Esportes e medalhistas de ouro nas Escolares | Foto: Ale Cabral/CPB
As Paralimpíadas Escolares, maior evento do mundo para jovens com deficiência em idade escolar, de 12 a 17 anos, tem integrado atletas que também participam de outros projetos realizados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), como os Meetings Loterias Caixa e a Escolinha Paralímpica de Esportes. 

Nesta edição das Escolares, mais de 900 atletas de 25 unidades federativas brasileiras competem em 13 modalidades no CT Paralímpico, em São Paulo, até sexta-feira, 26. Dentre os participantes, alguns já conhecem bem a estrutura do local, pois têm aulas na Escolinha Paralímpica de Esportes, projeto do CPB que tem como objetivo promover a iniciação esportiva a crianças com deficiência entre 10 a 17 anos. 

É o caso de dois nadadores que representam o estado de São Paulo nas Paralimpíadas Escolares e que foram descobertos na Escolinha do CPB: Ivan Bevenuto, 13, e Miguel Santos, 15. Ivan conquistou a medalha de ouro nos 50 m livre (classe S2) no primeiro dia de competições das Escolares. Além disso, ele nadou os 50 m costas nesta quinta-feira, 25. 

Para o atleta, que teve dismelia (má-formação dos membros superiores e inferiores), o resultado só foi possível graças às aulas na Escolinha, com a professora Alessandra Almeida. “Consegui ficar mais rápido e ter mais fôlego depois que comecei a treinar na Escola Paralímpica de Esportes. Eu não tinha nada disso antes”, admitiu. 

Miguel, assim como Ivan, nasceu com má-formação nos membros e ficou com a medalha de ouro nos 50 m livre, mas pela classe S1. Seu pai, o motorista Adailton Santos, o acompanhou nas provas durante as Paralimpíadas Escolares e afirmou que o esporte mudou a vida do jovem nadador. 

“A natação promoveu melhoras significativas na saúde do meu filho. Hoje, ele é uma pessoa bem mais concentrada. Dorme e come melhor também. Vejo que o fato de ele nadar na Escolinha impactou positivamente até no seu desempenho escolar, inclusive, na sua socialização com os outros jovens”, disse Adailton. 

Além de estar nas Escolares e de ser aluno da Escolinha, Miguel também nadou no Meeting Loterias Caixa de São Paulo, realizado de 19 a 21 de novembro, no CT Paralímpico. Os Meetings são uma atualização dos tradicionais Circuito Loterias Caixa, que já eram realizados pelo CPB desde 2005, e reúnem competições de natação, atletismo e halterofilismo. 

Outro atleta da Escolinha que disputou a etapa paulistana do Meeting, bem como a Escolares, foi o jovem velocista João Jacob, 17, também representante de São Paulo nas Paralimpíadas. Nesta quinta, 25, ele ficou com a prata nos 100 m na classe T35 (para atletas com deficiência de coordenação motora). 
 

“Fazer parte da Escolinha, treinar no CPB diariamente e ter disputado o Meeting foram coisas que me aproximaram de atletas profissionais. Isso é fundamental para o meu desenvolvimento. Comecei a levar o esporte mais a sério com essa rotina. Estar treinando e competindo já é uma grande vitória para mim. Agradeço muito meus treinadores por isso”, pontuou João. 
No vôlei sentado, a paulista Renizia Romaniello, 17, também é aluna da Escola Paralímpica de Esportes. Bicampeã nas Paralimpíadas Escolares, em 2018 e 2019, ela está na sua terceira edição do evento. 

“Eu tentei praticar algum esporte convencional, mas não deu certo porque eu não tenho os movimentos no tornozelo direto [artrodese]. Então, conheci o vôlei sentado pela Escolinha e me apaixonei. A Escola Paralímpica de Esportes do CPB é uma iniciativa excelente para a descoberta de novos talentos e o aperfeiçoamento dos jovens atletas. Fora isso, conheci mais pessoas e fiz muitas amizades. Os resultados dos treinos na Escolinha são visíveis nas Paralimpíadas, já que os últimos treinamentos foram totalmente voltados para essa competição”, avaliou a atleta. 

As Paralimpíadas Escolares são voltadas para jovens com deficiência em idade escolar, de 12 a 17 anos. O evento contribui historicamente para o desenvolvimento paralímpico e a promoção do esporte. Em 2021, ao todo, 13 modalidades têm sido disputadas: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.  

Os resultados podem ser acompanhados pelos boletins (confira aqui) e também pelo aplicativo “CPB Resultados”, disponível para  Apple e Android.   

Patrocínios 
As Paralimpíadas Escolares contam com o patrocínio da SKY 
A Escola Paralímpica de Esporte conta com o patrocínio do Grupo Volvo via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal.
Os Meetings Loterias Caixa têm o patrocínio das Loterias Caixa

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery