A capital paulista receberá, de 21 a 26 de novembro, as Paralimpíadas Escolares 2016. Neste ano, a expectativa do Comitê Paralímpico Brasileiro, organizador do evento, é que cerca de 1000 atletas de 12 a 17 anos disputem o maior evento paradesportivo escolar do mundo. Dez modalidades estão no programa de 2016: atletismo, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
A grande novidade da edição será o local de disputa: o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. A estrutura foi inaugurada recentemente e está equipada com equipamentos de primeira linha para a prática de 15 modalidades paralímpicas. O CT, antes de receber as Escolares, ainda vai abrigar três edições do Circuito Loterias Caixa (o mais importante campeonato paralímpico de atletismo, natação e halterofilismo) e ainda será o local de aclimatação e reta final da preparação da delegação brasileira para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Para o vice-presidente do CPB, Ivaldo Brandão, o local de provas deixa ainda mais atrativa a competição. “As Paralimpíadas Escolares é nosso principal produto. Os atletas novos gostam de competir nela. Tenho certeza que ter a possibilidade de estar em um espaço de primeira linha vai deixar os jovens mais animados ainda. A questão de ser a primeira vez em um local que recebe todas as modalidades também é um atrativo. E quanto mais alunos se interessarem no esporte, maior é a chance de encontrarmos novos talentos dentro das modalidades”, resumiu Brandão.
As Paralimpíadas Escolares já revelaram grandes nomes do esporte paralímpico para o Brasil. Alan Fonteles, velocista campeão paralímpico em Londres 2012 e medalhista nos mundiais de atletismo de Lyon, em 2013, e Doha, em 2015, além de detentor dos recordes mundiais dos 100m e 200m da classe T43 (biamputados das pernas); Lorena Spoladore, saltadora campeã mundial em Lyon e medalha de prata em Doha; Esthefanny Rodrigues, nadadora medalhista no mundial de Glasgow, em 2015; e Leomon Moreno, artilheiro e campeão do mundial de goalball na Finlândia, em 2014, são exemplos de esportistas que mostraram as aptidões em uma edição das Paralimpíadas Escolares.
Na edição 2016, o CPB ainda vai convidar atletas juvenis do Japão, país que receberá os Jogos Paralímpicos de 2020. A expectativa é a troca de experiência com os atletas do país asiático, com o objetivo de fortalecer o esporte paralímpico de ambas as partes.
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
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