Foi apresentado nesta sexta-feira, 8, o Estádio Aquático dos Jogos Rio-2016. O evento contou com a presença do prefeito carioca, Eduardo Paes; da presidente da República, Dilma Rousseff; do governador do Rio de Janeiro em exercício, Francisco Dornelles; e do presidente da Empresa Olímpica Municipal, Joaquim Monteiro. O Estádio Aquático, localizado no Parque Olímpico, receberá as disputas da natação (Jogos Olímpicos e Paralímpicos) e polo aquático (Jogos Olímpicos). Exemplo de soluções sustentáveis e da arquitetura nômade, que dá às estruturas provisórias um novo uso depois do evento, a arena foi construída pela Prefeitura do Rio com investimento do Governo Federal.
O Estádio Aquático terá duas piscinas – uma para competições e outra para treinamento e aquecimento. Cada uma terá cerca de 3,7 milhões de litros de água, que durante o evento ficarão entre 25 e 28 graus, como pede a Federação Internacional de Natação. Um filtro especial reduz em 25% o uso de produtos químicos e elimina as impurezas da água.
O local já será testado neste mês. De 15 a 20 de abril, a piscina receberá os nadadores do Troféu Maria Lenk, seletiva para os nadadores olímpicos do Brasil. De 22 a 24, é a vez da natação paralímpica ocupar o Estádio Aquático, com mais de 200 nadadores de 19 países. O polo aquático ganha espaço no dia 25 e se estende até 29 de abril.
O Estádio Aquático também vai encantar público e atletas ao unir esporte e arte. Na fachada, foram colocados 66 painéis, com cerca de 27 metros de altura cada, que reproduzem a famosa obra “Celacanto Provoca Maremoto”, da artista plástica Adriana Varejão. A obra original está exposta no Instituto Inhotim, em Minas Gerais. Feitas de poliéster e revestidas com PVC, as telas têm tratamento anti-UV para ajudar a regular a temperatura da instalação.
A preocupação com sustentabilidade e economia de energia é um dos destaques da construção. Para climatizar artificialmente o Estádio Aquático seria necessário um sistema de refrigeração equivalente a 10 mil aparelhos de ar-condicionado domésticos. Porém, a Prefeitura optou por uma solução que aproveitasse a ventilação natural. Assim, foram feitos cerca de 15 mil furos nas estruturas pré-moldadas para orientar a circulação do ar. O posicionamento desses furos foi definido com base em cálculos matemáticos e na média das temperaturas na região no período das competições. Essa solução também trouxe benefícios para os espectadores. Por causa da ventilação cruzada, a arquibancada envolve totalmente a piscina principal e a primeira fileira de espectadores ficará a apenas dez metros da piscina.
Após os Jogos, a estrutura temporária do Estádio Aquático será aproveitada dentro do conceito de arquitetura nômade desenvolvido pela Prefeitura, o mesmo da Arena do Futuro. A instalação será transformada em dois ginásios aquáticos, sendo um deles com uma piscina olímpica (50m) com cobertura e uma arquibancada com capacidade para 6 mil espectadores; e o outro, com uma piscina olímpica e uma arquibancada com capacidade para 3 mil pessoas.
Com informações da Prefeitura do Rio de Janeiro
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Rafael Maranhão
Ivo Felipe
Nádia Medeiros
Rafael Moura
Thiago Rizerio
Ronaldo Rodigheri
Elder Barros (estagiário)
Maria Louiza Oliveira (estagiária)