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Paralímpico Brasileiro

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Mulheres debutam nas disputas do halterofilismo nas Paralimpíadas Escolares 2022; CPB transmite ao vivo no TikTok nesta quinta-feira

O halterofilismo estreou nas Paralimpíadas Escolares 2022 nesta quarta-feira, 23. O evento, que acontece no CT Paralímpico, conta com a participação de cerca de 1.300 atletas, de 26 unidades da federação. Foto: Ale Cabral/CPB.

O halterofilismo estreou nesta quarta-feira, 23, nas Paralimpíadas Escolares 2022 e as mulheres foram as primeiras competidoras. O evento acontece no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, até sexta-feira, 25, e conta com cerca de 1.300 atletas, com idade de 11 a 17 anos, de 25 estados e o Distrito Federal. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) transmite jogo de basquete em cadeira de rodas no TikTok, às 10h. 

Para esta primeira competição estudantil da modalidade, 15 atletas, de nove estados (AM, AP, MA, MT, RJ, RN, SE e SP), se inscreveram. Nesta quarta-feira, ocorreram apenas as provas femininas e na sexta-feira, 25, serão as provas masculinas. 

A manauara Emily Victoria Botelho, de 16 anos, participou de sua primeira competição de halterofilismo e conquistou a medalha de prata na categoria leve, ao levantar 43 kg. Ela treina há apenas três meses por indicação de um atleta. 

“Eu acreditei no que me disseram, que tinha futuro na modalidade e eu vim. Esta é a primeira vez que eu saio de Manaus, gostei muito de tudo da competição até agora. Fiquei muito nervosa, achei que não ia conseguir fazer a minha prova”, contou a jovem que tem mielomelingocele, uma má-formação na coluna que atrofiou a movimentação das pernas.

O halterofilismo é uma das quatro modalidades em que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) atua como confederação. Para as Paralimpíadas Escolares, as categorias de peso foram divididas em leve, médio e pesado e um coeficiente técnico definirá as premiações. 

Segundo o coordenador da modalidade no CPB, Murilo Spina, a segurança foi a principal preocupação. “Como os atletas não possuem tanta experiência, muitos competem pela primeira vez, o nosso foco estava na segurança da competição. Colocamos anilheiros [responsáveis por colocar o peso na barra de supino e acompanhar o movimento do atleta] muito experientes. O anilheiro chefe é o mesmo dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e das competições nacionais do CPB. Além disso, colocamos também uma equipe de arbitragem experiente, com dois árbitros internacionais”, explicou Murilo.

Com um pouco mais de experiência no currículo, Rafaela Cardoso, 16, também fez sua primeira participação nas Paralimpíadas Escolares. Em 2020, a jovem halterofilista disputou sua primeira competição, a etapa regional Centro-Leste do Circuito Loterias Caixa, em Brasília. Neste ano, ela já disputou as etapas do mesmo Circuito e o Campeonato Brasileiro da modalidade.

Natural de São José do Rio Preto, a atleta celebra a inclusão nas Paralimpíadas Escolares. “A ansiedade, a expectativa, foi grande. Gostei muito de ter mais uma competição. Estou muito feliz por mais este resultado e por tudo que o halterofilismo trouxe para a minha vida”, relatou que ergueu 58 kg na barra e conquistou a medalha de ouro na categoria médio e pesado.

Nesta quinta-feira, 24, pela manhã, o CPB proporcionará um workshop para os técnicos da modalidade com o intuito de fomentar a prática entre jovens.

Já no período da tarde, os competidores desta edição das Paralimpíadas Escolares acompanharão a estreia do Brasil na Copa do Mundo do Catar, diante da Sérvia.  O CPB organizou um espaço de convivência especial para que os atletas possam assistir à partida com telão.

Pela primeira vez, o CPB transmite as partidas do maior evento para jovens com deficiência em idade escolar  no TikTok. Nesta quinta-feira, a partir das 10h, será possível acompanhar o basquete em cadeira de rodas (formato 3×3). A terceira e última transmissão será o vôlei sentado, na sexta, 25, também às 10h.

Os resultados de todas as modalidades poderão ser conferidos nos boletins diários ou pelo app CPB Resultados.

As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Desde 2016, as competições acontecem nas dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. No ano passado, o evento contou com 900 atletas, de 25 unidades federativas (com exceções de Minas Gerais e Alagoas), e São Paulo conquistou o nono título de campeão geral (2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2021). Em 2020, o evento não foi realizado devido à pandemia de Covid-19. 

O evento é considerado um grande celeiro de atletas, responsável por já revelar medalhistas paralímpicos, como os velocistas Petrúcio Ferreira, Alan Fonteles, Verônica Hipólito e Washigton Nascimento; o jogador de goalball Leomon Moreno; os nadadores Talisson Glock, Cecília Araújo e Mariana Gesteira; e os jogadores de futebol de cegos Tiago Silva e Jardiel Soares.

Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir as Paralimpíadas Escolares 2022 podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo por qual irá cobrir o evento. No dia da competição, os profissionais deverão se identificar na sala de imprensa do local.

Serviço
Paralimpíadas Escolares 2022

Dias e horários: de 23 a 25 de novembro – das 8h às 18h
Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 11, 5 – Vila Guarani – São Paulo (SP)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro 

 

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