Minas Gerais é estado com mais halterofilistas no Mundial de Dubai; veja raio-x da Seleção
Minas Gerais será o estado com o maior número de representantes no Mundial de halterofilismo paralímpico, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes, de 22 a 30 de agosto. Entre os 23 halterofilistas convocados para compor a Seleção Brasileira, seis são mineiros: Ângela Teixeira, Caroline Fernandes Alves, Cristiane Alves Reis, Jean Rufino, Lara Lima e Mateus Silva.
A seguir, os estados mais representados na equipe nacional serão São Paulo e Rio Grande do Norte, ambos com três halterofilistas convocados.
Ao todo, o país contará com atletas de 12 unidades federativas (AM, BA, MG, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SC e SP). Dentre os convocados, 11 vêm da região Sudeste, sete do Nordeste, três do Sul e dois do Norte.
O Mundial de halterofilismo de Dubai é o segundo após os Jogos de Tóquio 2020 – o primeiro aconteceu em 2021, em Tbilisi, na Geórgia. Além de ser o principal evento internacional da modalidade em 2023, o Mundial é uma etapa obrigatória para atletas que buscam classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
O grupo convocado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é formado pelos halterofilistas que atingiram os índices estabelecidos pelo CPB em duas seletivas: a Primeira Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de halterofilismo, em março, e o Campeonato Brasileiro Loterias Caixa, em abril. Ambas as disputas foram realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
A equipe supera em número a convocação para a edição anterior do Mundial de Tbilisi, na Geórgia, em 2021, quando considerados os atletas adultos. Na edição passada, o Brasil contou com 18 atletas para as disputas na elite da modalidade. Porém o Brasil também foi representado naquela ocasião por sete atletas no Mundial júnior, para aqueles com até 20 anos.
Em 2023, a delegação brasileira será formada majoritariamente por mulheres. São 14, cerca de 61% do grupo, ante nove atletas masculinos.
A Seleção contará ainda com três atletas medalhistas em edições anteriores da competição. A paulista Mariana D’Andrea, campeã Paralímpica em Tóquio 2020 na categoria até 73kg, foi prata na edição de 2021, em Tbilisi, na Geórgia. Em 2017, Evânio da Silva obteve uma medalha de bronze , no México. Já Marcia Menezes conquistou a primeira medalha do Brasil na história dos Mundiais: um bronze, em 2014, em edição que também foi realizada em Dubai.
Além disso, a mineira Lara Lima foi campeã na disputa Junior em Tbilisi, na Geórgia, em 2021, ocasião em que o Brasil ainda conseguiu mais três bronzes entre os jovens.
A mesma Lara, 20, será a atleta mais jovem da equipe, nascida em 25 de abril de 2003. A atleta mais velha será Márcia Menezes, 56, nascida em 30 de setembro de 1967.
Em Dubai, o Brasil contará com nove estreantes em campeonatos Mundiais: Alane de Azevedo, Ana Paula Gonçalves Marques, Caroline Santana, Cristiane Alves Reis, Gustavo Amaral de Souza, Jean Rufino, José Arimatéia, Laira Guimarães e Naira da Cruz.
Patrocínio
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.
Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 106 atletas de 14 modalidades.
O halterofilismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)