Os paulistas Claudio Massad e Joyce Oliveira, medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, foram dois dos medalhistas de ouro no Aberto Paralímpico do Brasil Fator 20, que se encerra nesta terça-feira, 8, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O evento teve início no último domingo, 6, e conta com a participação de 100 atletas paralímpicos de 11 países para a disputa.
Claudio Massad, bronze nas duplas dos Jogos de Paris, conquistou o título no individual da classe 10. O ouro veio diante do catarinense Gabriel Oliveira, 20 anos mais novo, por 3 sets a 2, parciais de 8/11, 9/11, 11/8, 11/9 e 11/7. “Jogo muito difícil diante do Gabriel, ele está jogando muito bem. Eu estava perdendo por 2 a 0, mas consegui equiparar o jogo e no final sair com a vitória”, analisou o mesatenista paulista.
Também medalhista nas duplas em Paris, Joyce Oliveira sagrou-se campeã na classe 1-5, vencendo Manuela Guapi, da Colômbia, na final. A brasileira deu poucas chances para a adversária colombiana e venceu por 3 sets a 0: 11/7, 11/6 e 11/0. “A gente sabe que uma molecada do Brasil está vindo com tudo, com mãos boas, e eu preciso me renovar para seguir no topo”, afirmou a atleta paulista.
Pela mesma classe, os bronzes ficaram com as brasileiras Thais Fraga e Marliane Amaral. “Faz apenas duas semanas que eu voltei a treinar, não foi o meu melhor campeonato, muito lenta ainda, mas feliz com o resultado”, completou Joyce.
A competição contou também com a nova geração do tênis de mesa paralímpico brasileiro, como a carioca Sophia Kelmer, a catarinense Allana Maschio, o paranaense Paulo Henrique Fonseca, o pernambucano Lucas Carvalho e o santista Carlos Moraes, que também subiram no ponto mais alto do pódio na competição.
Allana Maschio conquistou o título na classe 9 com duas vitórias em sequência contra atletas experientes: sobre a santista Jennyfer Parinos na semifinal e virada na final sobre a catarinense Danielle Rauen, outra medalhista nos Jogos de Paris. “Tenho muito respeito e admiração pelas atletas mais experientes, além de poder conviver com muitas delas. Mas também tenho certeza que lutei muito por este resultado, ainda mais na frente da minha família, que veio me ver de surpresa. É uma conquista muito importante”, disse Allana, que venceu Danielle por 3 sets a 2, parciais de 10/12, 11/9, 11/9 e 11/7. Jennyfer ficou com o bronze, assim como a colombiana Jessica Alzate.
Paulo Henrique Fonseca, que foi campeão na classe 7 do Aberto do Brasil com uma vitória de 3 sets a 0 (11/9, 11/7 e 11/6) sobre o santista Israel Stroh, prata na Rio-2016. “Jogo muito difícil, cheio de ciladas, ainda mais diante do Israel, que eu assistia quando era mais jovem. Já nos enfrentamos muitas vezes e conhecemos o jogo um do outro. Mas hoje posso estar ao lado, competindo e tomando as decisões certas”, completou o campeão. Ainda no pódio da classe 7, bronzes para Luciano Khazandjian, da Argentina, e Jose Cerpa, do Chile.
Pela classe 8, Sophia Kelmer venceu na final a chilena Florencia Perez, campeã dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e medalhista em Paris 2024. O título da brasileira veio pelo placar de 3 a 1, parciais de 11/4, 9/11, 11/9 e 11/8.
Já na Classe 5 masculina, o santista Carlos Moraes, foi campeão com uma campanha perfeita de três vitórias, deixando o compatriota Maycon Oliveira com a prata. Para finalizar os destaques individuais no Aberto do Brasil, Lucas Carvalho sagrou-se campeão na classe 9, com vitória sobre Logan Watson, dos Estados Unidos, placar de 3 a 1, parciais de 7/11, 11/8, 11/5 e 11/6. Os bronzes foram para os brasileiros bronzes para Guilherme Ifanger e Mario Costa.
*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
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