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Medalhista no Rio 2016, Danielle Rauen lembra medalha em Buenos Aires

A mesa-tenista Danielle Rauen teve um crescimento meteórico na carreira nos últimos quatro anos. A catarinense, que começou a praticar o esporte em 2010, conquistou sua primeira medalha internacional em 2013, nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Buenos Aires. Neste ano, Denielle reforçará a delegação brasileira novamente no Parapan de Jovens de São Paulo.

A atleta acumula, entre outras conquistas, uma medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em 2015, e uma medalha de bronze na disputa por equipes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, e isso com apenas 19 anos. Para ela, as conquistas mais importantes da carreira devem muito à primeira conquista internacional dela, há quatro anos.

“Foi no Parapan de Jovens, em 2013, que minha carreira profissional deu um salto. Foi minha primeira medalha internacional. É um torneio que revela muitos atletas e dá a oportunidade dos mais jovens mostrarem seu talento e terem essa mesma oportunidade que eu tive”, avalia.

Três anos depois, Danielle pôde experimentar o pódio mais desejado entre os atletas: o bronze nos Jogos do Rio. Com o privilégio de competir em casa, a jogadora diz que a medalha foi surpreendente e causou uma sensação incrível. “Eu nem imaginava ganhar a medalha e ficar entre as 4 no individual devido ao grande nível da competição. Ganhar a medalha com toda a torcida gritando o nome do nosso país foi uma sensação emocionante! Levarei pra vida toda esse sonho realizado”, resumiu.

E se o Parapan de Jovens foi o gatilho para uma carreira vencedora, a jovem espera que outros atletas aproveitem a oportunidade da mesma forma que ela o fez em Buenos Aires. “Assim como eu fiz minha estreia e cresci, acredito que pode aparecer um novo talento agora. Espero que os mais novos aproveitem bem essa oportunidade”, disse.

Com a experiência acumulada em tão pouco tempo de carreira, Danielle acredita que pode sim ser vista como exemplo para os atletas juvenis que estarão em São Paulo. Por isso, a catarinense quer aproveitar esta experiência para levar nova medalha no evento. “Vou por em prática o que treino todo dia para voltar ao pódio. Desta vez quero levar o ouro”, concluiu.

 

Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br).

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