Luciano Rezende foi o responsável por dar ao tiro com arco brasileiro a melhor posição em edição de Jogos Paralímpicos. No Rio 2016, ele alcançou o quarto lugar na competição e apesar de não ter conquistado a sonhada medalhada, saiu no dia 13 de setembro, radiante do sambódromo (local da competição).
“Eu só tenho a agradecer, eu fui para dar o meu melhor e consegui: acho que nunca atirei tão bem. Eu queria muito a medalha, mas tudo valeu muito a pena. Ainda não conquistei a sonhada medalha paralímpica por isso ainda tenho determinação para alcançar esse objetivo e que seja logo em Tóquio-2020″, brincou o atleta.
Para Luciano, o diferencial que ajudou muito a equipe brasileira durante os Jogos Paralímpicos foi a aclimatação realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
“A gente estava bastante focado no Rio. O treinamento em São Paulo antes das Paralimpíadas foi decisivo para ter esse bom resultado. Conseguimos alinhar os equipamentos e ajustar a mente para alcançar o melhor possível. O trabalho da comissão técnica do tiro com arco foi importantíssimo”, concluiu o atleta que ainda faturou este ano um ouro no arco recurvo nos Estados Unidos.
Luciano nasceu com um problema congênito na coluna, que prejudicou os movimentos de suas pernas. Nadou dos 13 aos 20 anos. Só aos 30 experimentou o tiro com arco. E logo percebeu que tinha um talento para a modalidade. “Foram mais de sete anos de caminhada e muito treino para chegar até aqui. O mais difícil é o controle emocional. O duelo mais difícil é sempre comigo mesmo”, concluiu.
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)