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Jéssica Michalack é única mulher a conquistar medalha em prova mista de carabina no Campeonato Brasileiro de tiro esportivo

Jéssica Michalack realiza tiro durante Campeonato Brasileiro da modalidade no Rio de Janeiro | Foto: Marcello Dias / CPB
A catarinense Jéssica Michalack foi a única mulher a conquistar uma medalha nas provas mistas de carabina no Campeonato Brasileiro de tiro esportivo, que se encerra neste domingo, 23, no Centro Militar de Tiro Esportivo, em Deodoro, zona oeste do Rio de Janeiro. A competição é organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 

A atiradora de Timbó (SC) conquistou a medalha de bronze neste domingo, 23, na prova mista (homens e mulheres juntos) de carabina em pé 10 m SH2. Ela atingiu 616,7 de pontuação e ficou atrás apenas de Bruno Kiefer e Alexandre Galgani, que superou o recorde mundial na prova R5 – carabina de ar 10m SH2 durante a competição. 

Já no sábado, 22, Jéssica também conquistou outro bronze entre os homens na prova mista de carabina deitado 10 m SH2, com 229,3 pontos. 

“Eu já venho treinando no mundo do tiro há cinco anos. Ano passado conquistei o índice [internacional] e o meu foco é conquistar além do que eu já fiz. Então, é o resultado que eu esperava, mas se eu conseguisse manter um pouquinho mais de calma na terceira série, eu conseguiria um resultado muito melhor”, avaliou Jéssica após a prova.

“Meu foco é treinar bem mais, nas [provas] técnicas ainda sofro muito, quando entro em um campeonato, com o nervosismo. Eu estou trabalhando bastante em cima disso, para me acalmar. Meu objetivo é participar de todas as competições, aproveitar a oportunidade de treinar o alvo eletrônico, para mim ajuda bastante. O foco é conquistar um bom índice, entrar na Seleção novamente e participar dos Mundiais”, completou.

A atiradora catarinense afirma que, desde que bateu o índice internacional em dezembro do ano passado, já tem mudado a sua rotina de treinos e seu staff para evoluir em seus treinamentos e competições.

Jéssica pode estar entre os atletas convocados para o Campeonato Mundial de tiro esportivo, em novembro, nos Emirados Árabes. A convocação oficial ainda não foi divulgada.

“Eu comecei no tiro por experiência do meu noivo, que gosta muito da modalidade. Mas agora eu tenho uma preparadora física, que sempre me mantém em forma e me ajuda na modalidade, conto com o apoio de uma psicóloga, que tem me ajudado muito o meu interior, que acaba sempre me jogando para baixo, me afeta bastante. E ainda tenho o auxílio de uma fisioterapeuta, que acaba me ajudando na parte de massagem. Todos esses profissionais acabam me ajudando, além do meu noivo, que me orienta na parte técnica e de procedimentos”, explicou.

O Campeonato Brasileiro de tiro esportivo se encerra neste domingo, 23, e reuniu 46 atiradores de clubes de oito unidades da federação. Foram disputadas provas de carabina de ar, pistola e tiro ao prato (trap), que estreou no cronograma de provas da modalidade este ano.

O calendário nacional da modalidade deste ano contou ainda com a estreia do Meeting Paralímpico de tiro esportivo Loterias Caixa. Duas etapas foram realizadas, também no Rio de Janeiro, na Escola Naval, em março e agosto.

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