O Meeting Paralímpico Loterias Caixa de atletismo, natação e halterofilismo de Brasília ficou marcado pelo recorde brasileiro do mineiro Marco Túlio de Cruz (CDDU/ Praia Clube – MG), 20, que, na categoria até 49 kg, validou 152 kg no supino e levou o ouro para casa neste sábado, 16. A melhor marca nacional pertencia ao potiguar João Maria França Júnior, responsável por levantar 151 kg em novembro de 2019.
O evento na capital federal recebeu 250 atletas, sendo 158 participantes nas provas de atletismo e 46 nas de halterofilismo, que aconteceram no Centro Integrado de Educação Física (CIEF), além de 46 nadadores que competiram no Clube do Exército. A próxima etapa será realizada em Fortaleza (CE), no dia 24 de setembro (domingo), com disputas de atletismo e natação.
Marco Túlio treina há pouco mais de um ano no Centro de Referência de Uberlândia, projeto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que tem o objetivo de aproveitar espaços esportivos em todas as regiões do país para oferecer modalidades paralímpicas, desde a iniciação até o alto rendimento.
Neste período, já quebrou o recorde mundial na categoria Júnior até 54 kg e conquistou a medalha de ouro no Parapan de Jovens de Bogotá, Colômbia, disputado no último mês de junho. À ocasião, ele suportou 149 kg. “Minha meta é seguir evoluindo as minhas marcas. Mudei de categoria há pouco e estou observando que estamos no caminho certo. O meu objetivo até o fim do ano é levantar 160 kg. Vou continuar treinando para conseguir o feito”, afirmou o atleta, que tem baixa estatura.
Também no halterofilismo, Ana Paula Marques (CETEF-DF), 41, voltou a competir nacionalmente após o Mundial de halterofilismo de Dubai, evento no qual ficou em sétimo lugar. Neste sábado, faturou o ouro na categoria até 61 kg, levantando 93 kg no supino – seis quilos a menos do que ergueu no Oriente Médio. “Eu realmente estou muito cansada da rotina intensa de treinos e viagens, mas como era Brasília, eu resolvi competir por ter o apoio de pessoas que me incentivam no dia a dia e que não podem estar comigo nas competições fora do Distrito Federal”, ressaltou a gaúcha radicada em Brasília desde 2013.
Na natação, o mineiro Arthur Xavier confirmou ser uma promessa na classe S14 (deficiência intelectual). Com o tempo de 56s11 nos 100m livre, que seria o 28º do mundo neste ano na prova, o jovem de 16 anos subiu ao lugar mais alto do pódio na capital federal. Além do título nos 100m livre, Arthur também foi ouro nos 100m costas (1min10s78) e nos 200m livre (2min19s66).
No atletismo, outro jovem de 16 anos se destacou na etapa brasiliense do Meeting Paralímpico Loterias Caixa. Hentony Carvalho, do Instituto Reviver-TO, correu os 100m e os 400m da classe T47 (atletas com deficiência nos membros superiores). Cumpriu a distância mais curta em 11s59, a 34ª marca do mundo em 2023, e a mais longa, em 51s94, 23º tempo do ano.
O objetivo do Meeting é desenvolver o paradesporto em todo o território nacional, com a participação de novos talentos e atletas de elite. É idealizado e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2021, como uma atualização dos tradicionais Circuitos Loterias Caixa, que já eram realizados desde 2005. Há provas de atletismo, natação e halterofilismo. Cada cidade sedia, pelo menos, disputas de uma dessas modalidades.
Neste ano, além de Brasília, o Meeting já passou por Manaus (AM) e Campo Grande (MS) no mês de julho. Em agosto, o evento aconteceu no Rio de Janeiro (RJ) e em Belo Horizonte (MG). Até o final do ano, ao todo, 10 capitais brasileiras vão receber o Meeting Paralímpico Loterias Caixa. O evento ainda vai passar por Fortaleza (CE), Recife (PE), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e São Paulo (SP).
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Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do Meeting Paralímpico Loterias Caixa.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
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Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
