As Paralimpíadas Escolares 2022, que acontecem entre os dias 22 e 25 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, marcam a estreia do halterofilismo na competição. Ao todo, estão inscritos mais de 1.300 atletas, com idade de 11 a 17 anos, de 25 estados e o Distrito Federal – a ausência será o Piauí.
O evento contemplará 14 modalidades: atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3), bocha, futebol de cegos, futebol PC, goalball, halterofilismo, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
O halterofilismo é uma das quatro modalidades em que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) atua como confederação. Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, o Brasil conquistou a primeira medalha de ouro com Mariana D’Andrea.
“O halterofilismo para adolescentes foi discutido por muito tempo. Nas Paralimpíadas Escolares a faixa etária será entre 16 e 18 anos, isso porque nós temos Campeonatos Mundiais juvenis para atletas exatamente nesta idade. A modalidade está carente de atletas nesta idade e achamos necessário incluí-la na competição, com embasamento em artigos científicos e respaldo dos eventos internacionais que são organizados pelo World Parapowerlifting (divisão do Comitê Paralímpico Internacional responsável mundialmente pelo halterofilismo)”, explicou Ramon Pereira, diretor de desenvolvimento esportivo do CPB.
IMPRENSA: os jornalistas interessados em cobrir o evento deverão enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com foto da carteira de vacinação, nome e veículo.
Neste ano, as Paralimpíadas Escolares estrearam um novo formato que contou com três fases regionais em Brasília, Natal e São Paulo, entre os meses de agosto e setembro. Para as regionais, foram selecionadas as modalidades que possuem um grande número de inscritos na fase nacional.
Os três primeiros colocados nos regionais de atletismo e natação se classificaram automaticamente. Já na bocha, os dois primeiros, por gênero, conquistaram a vaga.
As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Desde 2016, a competição acontece nas dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Este é o maior evento mundial para crianças com deficiência em idade escolar. No ano passado, a competição contou com 900 atletas, de 25 unidades federativas (com exceções de Minas Gerais e Alagoas), e São Paulo conquistou o nono título de campeão geral (2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2021). Em 2020, o evento não foi realizado devido à pandemia de Covid-19.
O evento é considerado um grande celeiro de atletas, responsável por já revelar medalhistas paralímpicos como os velocistas Petrúcio Ferreira, Alan Fonteles, Verônica Hipólito, Washigton Nascimento, o jogador de goalball Leomon Moreno, os nadadores Talisson Glock, Cecília Araújo, Mariana Gesteira, e os jogadores de futebol de cegos Tiago Silva e Jardiel Soares.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro