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Halterofilismo aposta em força feminina para garantir novas medalhas para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris

Delegação brasileira de halterofilismo em frente ao prédio do Brasil na Vila Paralímpica | Foto: Isabela Vergani/CPB

A Seleção Brasileira de halterofilismo chega aos Jogos Paralímpicos de Paris com sua maior equipe na história do megaevento e um time formado majoritariamente por atletas femininas, com o objetivo de alcançar uma campanha ainda melhor do que a dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

O grupo conta com 11 competidores, sendo sete mulheres e quatro homens. Além disso, foram elas que impulsionaram o crescimento da modalidade desde a última edição do megaevento.

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No Japão, elas ainda eram minoria, apenas três atletas. O número de homens se manteve inalterado nas duas edições, com quatro convocados.

Os Jogos de Tóquio marcaram a primeira conquista de uma medalha dourada para o Brasil na modalidade, feito realizado pela paulista Mariana D’Andrea, 26, na categoria até 73kg. A atleta garantiu o título inédito erguendo 137kg.

Ao longo do ciclo, as marcas de Mariana seguiram evoluindo. Em agosto de 2023, a paulista se tornou a primeira medalhista de ouro brasileira na categoria adulta em um Mundial da modalidade. O título foi atingido com ela competindo na categoria até 79kg e erguendo 151kg, o que ainda deu à Mariana o recorde mundial da prova.

Além de Mariana, que volta a competir nos 73kg,a mineira Lara Lima conquistou duas medalhas individuais em Dubai: bronze na disputa entre adultos e ouro na categoria Júnior, na faixa de peso até 41kg. Mulheres ainda subiram ao pódio na disputa de equipes femininas, conquistando a medalha de prata com um time formado por Lara, ao lado da carioca Tayana Medeiros (até 86kg) e da amazonense Maria de Fátima Castro (até 67kg).

O aumento da participação feminina é um dos pilares do Plano Estratégico do CPB elaborado em 2017 e revisado em 2021.

“O avanço das mulheres no halterofilismo nos Jogos veio a partir de vagas conquistadas por elas, via ranking. Isso é resultado de um trabalho muito bom da comissão técnica, que já está em seu terceiro ciclo, e de uma atenção do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tanto para a base como também para o alto rendimento. A modalidade também vem se aproximando da Ciência do Esporte e da Psicologia e recebendo muito suporte dos clubes, o que contribui para esse resultado”, afirmou Murilo Spina, coordenador do halterofilismo no CPB.

“A Seleção vem mais forte para estes Jogos. Conseguimos classificar mais atletas por nosso mérito e esforço. Temos mais halterofilistas com chances de medalhas. Também fico muito feliz por estarmos mostrando nosso poder feminino. Sinto muito orgulho de fazer parte deste time que mostra que nosso esporte é para todos, não só para os homens”, afirmou Mariana, que tem baixa estatura.

Mariana disse que os resultados que obteve ao longo do ciclo para os Jogos de Paris a permitem se sentir preparada para a nova disputa. “Meu desenvolvimento foi muito positivo. Estipulei metas para serem alcançadas para evoluir mais do que minhas adversárias e consegui atingí-las. Além disso, venho acumulando experiência desde os Jogos do Rio 2016, quando não conseguia nem me concentrar direito. Só a experiência dá o amadurecimento e não permite que a pressão, o público, tirem meu foco”, afirmou.

As disputas no halterofilismo em Paris começam no dia 4 de setembro e vão até o dia 8.

O Brasil será representado por 280 atletas, sendo 255 com deficiência, de 20 modalidades nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. É a maior delegação brasileira já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil.
Antes, a maior equipe nacional era de 259 convocados ao todo em Tóquio 2020. Já o recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil sediou o megaevento e contou com 278 atletas com deficiência em todas as 22 modalidades já classificadas automaticamente.
Os Jogos Paralímpicos de Paris começam em 28 de agosto, com encerramento marcado para 8 de setembro.

Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery