O goalball tem atraído cada vez mais fãs pelo Brasil e a força da modalidade se reflete nos recentes resultados da Seleção Brasileira. Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, por exemplo, a equipe nacional masculina, que é a atual bicampeã mundial, conquistou a inédita medalha de ouro. Já a feminina ficou em quarto lugar.
Para que o esporte continue rendendo bons frutos ao país, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio do projeto da Escola Paralímpica de Esportes, tem proporcionado a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa etária de 10 a 17 anos em dez modalidades paralímpicas, entre elas, o goalball. Para saber mais sobre o projeto, clique aqui.
Além do goalball, outras nove modalidades são contempladas no projeto: atletismo, bocha, esgrima em cadeiras de rodas, futebol de 5, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).
Ao contrário de outros esportes paralímpicos, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para a prática de pessoas com deficiência visual, sendo que os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores.
Por isso, o professor de goalball na Escola Paralímpica do CPB, Ricardo Aparecido de Oliveira, explica que todos os profissionais que atuam no projeto são capacitados para realizar um trabalho assertivo, de acordo com as deficiências dos alunos.
“No nosso caso, que trabalhamos no goalball, é fundamental adquirirmos conhecimentos prévios sobre a deficiência visual. Isso nos auxilia no planejamento dos exercícios mais específicos para a elegibilidade dos alunos”, explicou.
Ricardo acrescenta ainda que o fato de também já ter atuado com atletas de alto rendimento o ajuda na condução das aulas com os jovens do programa. “Sempre busco os melhores métodos para implementar nas aulas. Alio a minha experiência em treinos que visam resultados em competições ao meu conhecimento pedagógico, já que também trabalhei em escolas regulares. Desta forma, conseguimos inserir atividades simples relacionadas aos movimentos do esporte, permitindo que as crianças entendam, passo a passo, como é jogar goalball”, pontuou.
Campeonato Brasileiro de goalball
Além da Escola Paralímpica de Esportes, o Centro de Treinamento Paralímpico sedia, a partir desta quarta-feira, 10, o Campeonato Brasileiro de goalball. Serão 12 equipes no torneio masculino e oito no feminino. Todos os seis atletas da Seleção Masculina, campeã em Tóquio, estarão na competição. Entre as mulheres, apenas Victoria Amorim não estará no campeonato, pois o time em que atua, Athlon/São José, não vai disputar a competição feminina – apenas a masculina. Para saber mais sobre o maior torneio de goalball do país, clique aqui.
Saiba como se inscrever nas Escolinhas do CPB
Ainda há vagas para participar do projeto de iniciação esportiva, basta preencher a ficha de cadastro.
Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br
Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.
As aulas retornaram com os seguintes protocolos sanitários: todos deverão utilizar máscara, com exceção dos alunos no momento das atividades; os acompanhantes deverão apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19, assim como os alunos dentro da faixa etária do Programa Nacional de Vacinação.
As crianças recebem uniforme e lanche durante o período que estão no CT Paralímpico. Também é oferecido transporte em locais estratégicos nos municípios parceiros. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente.
Patrocínio
A Escola Paralímpica de Esporte conta com o patrocínio do Grupo Volvo via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)