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Família tradicional e ex-atleta: conheça o novo técnico-nacional da esgrima em CR

Ivan observa combates durante a prova por equipes

Uma das novidades da Seleção Brasileira que disputa o Mundial de Roma, na Itália, não compete em cadeira de rodas. Ao longo dos jogos, é possível ouvir as instruções de uma nova voz, que dirige a equipe nacional desde o término dos Jogos do Rio 2016. É de Ivan Schwantes, ex-atleta da esgrima olímpica e que faz na capital italiana a sua estreia na função em Mundiais. O evento acontece no Hotel Hilton Airport e se estende até domingo, 12. 
 
Ivan, 37, vem de família tradicional na modalidade. Ao lado do seu irmão, Athos, integrou regularmente a Seleção olímpica na década passada. Por lesão, acabou cortado do time que representou o Brasil nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Seu pai, avô e avó também eram técnicos da esgrima, que sempre esteve presente no cotidiano dos Schwantes. Em 2008, um convite do Comitê Paralímpico Brasileiro para um curso de capacitação o fez ter o primeiro contato com a vertente adaptada do esporte. 
 
Dois anos mais tarde, em 2010, Ivan passou a auxiliar o treinamento de atletas da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP-PR). Desde 2011, acompanha os esgrimistas em cadeira de rodas da Seleção no exterior. Experiência que lhe valeu o convite para ser o técnico-nacional da modalidade no ano passado, encerrados os Jogos Paralímpicos do Rio.
 
“Fiquei muito feliz em assumir este cargo, mas sei que é ao mesmo tempo uma responsabilidade muito grande. Esse é meu primeiro Mundial como técnico-nacional e ainda estamos em um período de transição entre os ciclos paralímpicos, renovação de equipe e de testar outros atletas. Neste primeiro ano, os resultados ainda não valem para o ranking qualificatório. A partir do ano que vem, já temos de ter foco total em Tóquio 2020”, afirmou o treinador. 
 
Nesta sexta-feira, em Roma, Ivan comandou a Seleção na disputa por equipes do florete. O gaúcho Jovane Guissone e os paulistas Alex Souza e Lenílson Oliveira entraram diretamente nas quartas de final, mas foram derrotados pela Rússia, pelo placar de 45 a 14. Em seguida, o time fez parelho duelo com os sul-coreanos, sendo superados no último ponto: 45 a 44. Na disputa pelo sétimo lugar, valeu a maior rodagem dos rivais ucranianos, que fecharam o dia com uma vitória por 44 a 34. O Brasil ficou, assim, com a oitava colocação. 
 
A equipe brasileira está de folga neste sábado, 11, e retorna à competição no domingo. O time encerra a participação do país no Mundial com a disputa da prova por equipes de espada. 
 
No Mundial de Roma, estão inscritos cerca de 210 atletas de 31 nacionalidades. O Brasil conta com uma delegação composta por quatro atletas. Vinte e duas medalhas de ouro estarão em jogo ao longo dos seis dias de competição. A última edição do Mundial de Esgrima em Cadeira de Rodas aconteceu em Eger, na Hungria, em 2015. 
 
Patrocínio
A esgrima em cadeira de rodas tem patrocínio das Loterias Caixa.
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro no Mundial de Roma 
Ivo Felipe (ivo.felipe@cpb.org.br)

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