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Daniel Dias é bronze nos 50m borboleta S5 e chega à 18ª medalha paralímpica

Matheus Rheine se emocionou ao receber a medalha d

Três provas, três medalhas. Após conquistar o ouro nos 200m livre S5 na quinta-feira e a prata com o revezamento 4x50m livre (20 pontos) na sexta-feira, Daniel Dias foi bronze nos 50m borboleta S5 na noite deste sábado, 10, nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Com a marca de 35s62 – o americano Roy Perkins foi ouro (35s04) e o chinês Shiwei He, prata (35s25), mas o recorde mundial continua sendo de Daniel (33s98) –, o fenômeno da natação chegou à sua 18ª medalha paralímpica: já tinha seis ouros em Londres 2012 e quatro ouros, quatro pratas e um bronze em Pequim 2008. E não deve parar por aí, já que o nadador tem ainda seis provas pela frente nesses Jogos.      

“Nessa prova, fui prata em Pequim, ouro em Londres e bronze aqui. Isso mostra não só para mim, mas para todo mundo, que não existe essa história de que ‘o Daniel caiu na água, é ouro’. Tem competitividade, e isso é bom para o esporte. Logo depois da prova, eu não estava satisfeito. Mas depois do que recebi aqui… Até me emocionei no pódio, estou muito feliz”, disse Daniel, 28 anos, após ser ovacionado pela torcida que encheu o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. E comentou sobre suas próximas provas: “Todo dia eu vou dar meu melhor a cada mergulho. Hoje dei uma travada legal no final, cansei mesmo. Dei meu máximo, e nem sempre o máximo que a gente dá é o máximo que a gente espera. Valorizo muito os meus adversários porque estão me motivando mais agora. Essa medalha de bronze não me abala em nada, treinamos muito para todas as provas e amanhã tem mais uma muito difícil, que é a dos 100m peito”.            

Numa prova emocionante, Matheus Rheine, de 24 anos, também conquistou um bronze nos 400m livre S11, marcando o melhor tempo de sua carreira: 4min41s05 – ficou atrás dos americanos Bradley Snyder (4min28s78) e Tharon Drake (4min40s96). Foi sua primeira medalha paralímpica, mas ele espera aumentar a coleção, já que ainda vai nadar os 100m e os 50m livre S11.

“Em Londres, fiquei em sexto e marquei 4 minutos e 57 segundos; ano passado, cheguei a 4 minutos e 45; esse ano, no evento teste, 4 minutos e 43. E agora fiz 4 minutos e 41. Eu estava treinando para 39 segundos, mas não estou reclamando. Porque esses resultados mostram a minha evolução ano a ano. O dia de hoje foi todo certo para mim, eu estava com a atitude certa. Os últimos 50m foram decisivos, senti a água do espanhol à minha esquerda (Israel Oliver, que ficou em quarto lugar) chegando, mas também senti a energia da torcida, ouvi todo mundo gritando meu nome. Aí pensei: ‘não vou perder essa medalha’. Porque nenhuma outra competição vai ter tanta gente da minha família, tantos amigos e tanta gente que eu nem conheço, mas torce por mim”, agradeceu Matheus.

Nos 100m costas S10, André Brasil bateu na trave e ficou no quarto lugar, mesma colocação de ontem, na sua primeira prova, os 50m livre S10. Dono de sete ouros e três pratas em Pequim 2008 e Londres 2012, André não se deixou abater. “Ontem foi um dia daqueles em que nada dá certo. Mas hoje acordei com uma mensagem da minha mãe falando de resiliência. É claro que eu queria estar num daqueles três lugares abençoados, mas, diferente de ontem, hoje eu sei que deixei tudo na água. E novamente não vou descartar meu quarto lugar, porque foi suado, batalhado. E porque todas as pessoas que me acompanharam nesse caminho, técnicos, fisioterapeutas, médicos, todos merecem carinho e respeito. Esporte é isso. Mas hoje eu fui diferente de ontem, fui o André que quero ser. A competição não acabou, ainda tenho seis provas”, disse, emocionado.

Nas outras quatro finais da noite, Joana Neves ficou em sexto nos 50m borboleta S5 (47s51); Verônica Almeida foi a sétima nos 100m peito SB7 (1min42s41); Mariana Gesteira ficou em sexto nos 100m costas S10 (1min11s03); e Maiara Barreto foi a sétima nos 50m costas S3, estabelecendo novo recorde das Américas: 1min01s65.

Fotos: https://www.flickr.com/photos/cpboficial/albums 

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