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Daniel Dias chega ao 32º ouro em Jogos Parapan-Americanos e presta homenagem a Clodoaldo Silva

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O nadador Daniel Dias foi campeão parapan-americano dos 50m borboleta da classe S5 na noite desta quinta-feira, 29. Ele ostenta o impressionante retrospecto de 100% de aproveitamento nas 32 apresentações nesta competição continental nos últimos 12 anos. Nenhum outro brasileiro garimpou tantos ouros como ele. Quatro desses foram angariados nos Jogos de Lima 2019, iniciados no sábado, 23.

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O Brasil chega, após seis dias de disputas, a 222 medalhas, sendo 88 de ouro. Só a natação foi responsável por 21 pódios apenas nesta quinta-feira, 29. Além de Daniel, os pernambucanos Phelipe Rodrigues e Maria Carolina Santiago (duas vezes), o brasiliense Wendell Belarmino, o paulistano Lucas Mozela, a potiguar Joana Neves, os irmãos cariocas Douglas e Thomaz Matera, o paulista Carlos Farrenberg, garantiram os 10 ouros do dia. 

A quarta vitória de Daniel Dias veio com a tranquilidade com que habitou-se a triunfar em Parapans. Concluiu os 50m borboleta em 36s31, mais de quatro segundos de diferença para o adversário mais próximo, o colombiano Miguel Narvaez. Nenhuma das conquistas individuais desse paulista de Campinas teve vantagem inferior a quatro segundos. 

Ao sair da piscina, Daniel Dias fez questão de homenagear um atleta histórico do movimento paralímpico, o potiguar Clodoaldo Silva, que largou a carreira nas piscinas ao fim dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, após brilhante e coroada carreira. Daniel sempre relata que conheceu o esporte paralímpico em 2004, quando viu Clodoaldo ganhando sete medalhas nos Jogos Paralímpicos de Atenas, na transmissão do SporTV. 

Hoje, coincidentemente, os papeis se inverteram. Clodoaldo está do lado de lá da tela, atuando como comentarista do canal SporTV, que transmite com exclusividade o Parapan de Lima no Brasil. E Daniel Dias é quem desfila seu talento em busca de ouro por onde nada.

“Nunca deixei de falar, porque eu sei da importância que é ser motivo de inspiração. Nunca vou negar a importância que o Clodoaldo teve para o movimento paralímpico e nem tampouco para mim, pessoalmente. Se eu não tivesse visto a ele nadando lá em 2004, talvez eu nem estivesse aqui e conquistando 32 medalhas de Parapans para o Brasil”, comentou na zona mista Daniel, ao saber que Clodoaldo emocionou-se após a conquista de mais um ouro do campineiro.

Daniel Dias faz sua última apresentação em provas individuais em Lima nesta sexta-feira, 30. Ele nada os 200m livre na junção das classes funcionais S4/S5/S6, às 19h10. “Vai ser diferente, vou precisar disputar a fase eliminatória pela manhã para qualificar para a final da noite. Este formato será muito bom para ter ritmo e chegar mais forte no Mundial”, acrescenta o campeão.

As provas em que já venceu em Lima foram os 50m livre, 100m livre, 50m costas e revezamento 4x100m medley 34 pontos (soma da classificação funcional dos competidores), além dos 50m borboleta desta quinta.

Daniel Dias não está só na lista dos multi-medalhistas da natação brasileira no Parapan. O pernambucano Phelipe Rodrigues alcançou o quarto ouro em cinco provas, nos 100m borboleta (S10). Joana Neves, a Joaninha, chegou ao seu terceiro, nos 50m borboleta na junção das classes S4/S5/S6, em uma dobradinha, com Estephany Oliveira. Wendell Belarmino também tem três ouros, o desta quinta saiu nos 50m livre masculino da classe S11 (cegos), acompanhado da prata de Matheus Rheine. Belarmino acumula também uma prata, e ainda compete outras duas provas até o sábado, 31. 

A pernambucana Maria Carolina Santiago e a paraense Lucilene da Silva Sousa subiram ao pódio juntas nas duas vezes em que nadaram nesta quinta. A primeira vez foi nos 400m livre da junção das classes S12/S13. Este resultado se repetiu cinco horas mais tarde, nos 50m livre. A atleta de Recife já tem três ouros. 

Na versão masculina dos 400m livre da junção das classes S12/S13, novo pódio duplo verde-amarelo. Douglas Matera foi o primeiro, e Guilherme Silva, o terceiro. 

Regiane Nunes foi prata nos 50m livre (S11) assim como Gabriel Geraldo, nos 50m borboleta (S1/S2/S3). Talisson Glock foi prata nos 100m costas (S6).

O dia da natação se encerrou com três brasileiros no pódio. Carlos Farrenberg foi ouro nos 50m livre (S13). A diferença para os compatriotas e companheiros de pódio foi centesimal. Enquanto que o campeão nadou para 24s96, Douglas Matera ficou 70 centésimos atrás, seguido de Guilherme Silva, 82 centésimos após. 
 
Mais resultados
No primeiro dia de disputas do halterofilismo, o Brasil levou três medalhas de ouro, uma prata e dois bronzes. Entre as conquistas, uma se destacou. O halterofilista potiguar João França Júnior foi o responsável pela 200ª conquista do país em solo peruano. Ele foi o melhor na categoria até 49 quilos, na abertura das disputas da modalidade no Parapan. Foi a primeira prova do dia, e ele bateu recorde do Parapan com 141 quilos na barra.

Na categoria até 54 quilos, o ouro do paulista Bruno Carra veio com 163 quilos levantados. O terceiro ouro do halter coube a Maria Luzineide, na categoria até 50 quilos feminina, ao suportar a barra com 88 quilos.

Com dois gols de Ricardinho, um de Jefinho, um de Maicon e um de Jardiel, o Brasil venceu nesta quinta-feira, 29, o Peru, por 5 a 0, e se classificou para a final do futebol de 5. A equipe aguarda o último confronto da fase classificatória, entre Colômbia e Argentina, que determinará seu rival na luta pela medalha de ouro. A Seleção é a atual campeã do Parapan. 

A Seleção Brasileira de futebol de 7 precisava fazer cinco gols de diferença contra a Venezuela para classificar-se à final da modalidade. Cumpriu o objetivo com sobras: 15 a 0 para o time verde e amarelo, que agora enfrentará a Argentina na decisão, no sábado, às 14h (de Brasilia).

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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