O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio de sua área de Educação Paralímpica, e a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) realizam desde terça-feira, 16, a etapa presencial do Curso de Formação de Conselheiros e Agentes de Governança.
A atividade acontece no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e vai até quinta-feira, 18.
A etapa presencial do curso ocorre após encontros online realizados em três períodos no ano passado e conta com cerca de 65 inscritos.
A abertura dos trabalhos teve a palavra do presidente do CPB, Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008), que parabenizou a CBDV pela primeira capacitação na área e ressaltou a importância da governança corporativa para o crescimento e a sustentabilidade do segmento paradesportivo brasileiro.
A seguir, o presidente da CBDV, José Antônio Freire, destacou a iniciativa. “Este ano, encerro meu segundo mandato com a certeza de que este tipo de curso só tende a qualificar ainda mais a direção da Confederação pensando no futuro do movimento e do paradesporto brasileiro”, disse o dirigente.
A primeira palestra desta terça-feira tratou de gestão democrática, governança e a jornada de profissionalização do paradesporto brasileiro, com apresentação do professor Arthur Achôa, membro do Conselho de Administração do Comitê Paralímpico Brasileiro. Depois, foi a vez de abordar a gestão humanizada e as ferramentas necessárias para uma comunicação mais assertiva no meio de trabalho, tema tratado pela professora Patrícia Reis, psicóloga especializada em formação de lideranças através de coaching e mentoria. No período da tarde, o assunto foi “Comunicação e Tecnologia: Desenvolvendo estratégias de governança com segurança, abrangência e engajamento”, quando Luiz Yassuda, profissional com 20 anos de experiência, e Renan Cacioli, coordenador de comunicação da CBDV, conversaram sobre os desafios da área.
Já na quarta-feira, 17, um dos palestrantes foi Jonas Freire, Diretor de Alto Rendimento do CPB, que tratou de boas práticas e barreiras para a formulação de bons modelos de Governança no sistema paradesportivo, apontando exemplos nacionais e internacionais.
“Tão importante quanto a fala dos palestrantes é a troca entre os participantes. O curso não acaba às 17h, todos os exemplos são riquíssimos para pensarmos na governança que a CBDV precisa ter. A orientação da diretoria sempre foi de conduzir uma gestão democrática”, destacou o coordenador de gestão estratégica da Confederação, Carlos Ferrari.
*Com informações da Confederação Brasileira de Deficientes Visuais (CBDV)
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
