O sul-mato-grossense Fernando Rufino, campeão mundial e paralímpico, foi um dos destaques da Copa Brasil de canoagem paralímpica, realizada no Parque Deck Norte, em Brasília (DF), nos últimos dias 2 e 3 de março.
Ao todo, 73 atletas, de 16 associações e sete estados, estiveram no torneio que marcou o início da temporada nacional na modalidade. O evento foi organizado pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), com apoio e patrocínio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e em parceria com a Federação Brasiliense de canoagem, Ministério dos Esportes e Secretaria de Esportes e Lazer de Brasília.
Fernando Rufino venceu as provas KL2 (caiaque) e VL2 (canoa) 200m no Distrito Federal. “Ganhar sempre é bom. A gente se diverte, rema bem e ainda sobe no pódio. Agora, o foco é a ida para o Mundial e tentar buscar a vaga paralímpica do KL2 também”, disse o canoísta, referindo-se à vaga conquistada no Mundial do ano passado, na Alemanha, e à edição do Mundial deste ano, que será disputada em Szeged, na Hungria, entre os dias 8 e 12 de maio. A competição em águas húngaras também valerá vagas para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Uilian Ferreira Mendes, do IBRES, e Flavio Reitz, da ANI, completaram o pódio na disputa KL2. Já na VL2, Igor Tofalini, representando o ICL, ficou com a prata, e Oscar da Silva Cardoso Filho, do IBRES, foi bronze.
O destaque feminino ficou com a paranaense Mari Santilli, da CRCuritiba, ouro na prova KL3 200m. Aline Furtado de Oliveira e Mikaella De Souza Gomes, ambas do IBRES, também subiram ao pódio. Na VL2 200m, a campeã foi Debora Raiza Ribeiro Benevides, da AFPMSBC.
Disputa por clubes
O IBRES, Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social de Brasília/DF, foi a entidade que mais pontou na Copa Brasil, com 43 pontos. O CRCuritiba (20 pontos) e a ICL (16 pontos) ficaram na segunda e terceira posições, respectivamente.
Presidente da CBCa, Rafael Girotto destacou o retorno da Copa Brasil à Brasília e a importância de ter grandes competições da modalidade.
“Brasília é um grande celeiro de atletas paralímpicos. Então, nada mais do que justo ser também referência na realização de eventos. Quando montamos o calendário de 2024, Brasília levou vantagem por estar no meio do Brasil e também por ser referência em questão de resultados e quantidade de atletas. E não deixou nada a desejar. Tivemos uma paisagem maravilhosa na beira do Lago Paranoá”, avaliou.
“Foi um evento muito bonito que marcou mais uma vez a abertura da temporada de competições e, desta vez ,um pouco mais empolgante porque é um ano paralímpico. Então, já ficamos de olho nos melhores atletas que representarão o Brasil nas competições internacionais”, completou o presidente da CBCa.
*Com informações da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)