O Brasil vai em busca do bronze no vôlei sentado neste domingo, às 9h30, contra o Egito. Independentemente do resultado, esta já é a melhor campanha da modalidade – que em Londres 2012 ficou em 5º lugar – em Jogos Paralímpicos. A seleção até fez o primeiro ponto na semifinal com o Irã, partida poderia levá-la à tão sonhada final. Mas, sob o forte ataque dos iranianos, o jogo terminou em 3 sets a 0 para a equipe do Oriente Médio, com parciais de 25 a 20, 25 a 19 e 25 a 17.
“Acho que o time jogou abaixo do que tinha que jogar. Em 2014 quando jogamos com o Irã no mundial, era praticamente esse time, menos o gigante (Morteza Mehrzad, de 2,46m). Mas não tem nada perdido ainda, a gente vai disputar a medalha de bronze como se fosse de ouro”, analisou o ponta Fred.
Apesar do 3 a 0, o Brasil se manteve na cola do Irã quase o jogo todo, conseguindo até mesmo bloquear Mehrzad. O melhor momento para a equipe comandada pelo técnico Fernando Guimarães foi quando encostou no placar por 18 a 16, no 2º set, depois de ter ficado atrás por nove pontos de diferença.
“Eu acho que estava dando certo, pegamos quatro ou cinco vezes o cara gigante, o que o Fernando fez funcionou. Ele criou um bloqueio na frente e eu bloqueando atrás, foi uma boa estratégia”, comentou o ponta Anderson, já pensando na final contra o Egito: “Sei que perdemos por 3 a 2 para o Egito na fase de grupos, mas agora é outro jogo, e valendo medalha dentro de casa. Nada mais justo do que uma medalha para coroar esses últimos anos. Há quatro anos, ninguém conhecia o voleibol sentado. Nesses quatro anos, a gente fez o esporte ser conhecido. E a gente saiu de oitavo do mundo para vice mundial e para a disputa dessa medalha”.
