Neste domingo, 23, encerrou-se o Mundial de Hipismo, na Carolina do Norte, Estados Unidos. A equipe brasileira terminou em sétimo lugar no quadro geral de pontuação com duas medalhas de prata, ambas conquistada por Rodolpho Riskalla.
Rodolpho Riskalla (Grau IV) conquistou a primeira medalha na terça-feira, 18, na prova técnica em sua classe, com 74,625% de aproveitamento.
No sábado, 22, no Freestyle Grau IV, prova com coreografia livre e música, ele também faturou a prata, com 77,780%.
“Mais uma vez eu não tenho palavras. Competir em um Mundial foi uma experiência maravilhosa assim como nas Paralimpíadas. Eu sabia que meu cavalo, que está comigo desde julho 2017, tem qualidade para isso. Sorte também ajudou, mas é preciso muita técnica e trabalho”, destacou o atleta de 33 anos, que mora em Paris.
As conquistas deste cavaleiro paulistano, radicado em Paris, foram fundamentais para o sétimo lugar da equipe brasileira na competição, o melhor resultado do Brasil desde que a Federação Equestre Internacional (FEI) integrou o Adestramento Paraequestre nos Jogos Equestres Mundiais, em 2010, nos Jogos de Kentucky (EUA).
Participaram da competição 63 atletas de 23 países, o Brasil foi representado por quatro atletas: Marcos Fernandes Alves (classe IB), Sérgio Oliva (IA), Vera Lucia Martins Mazzilli (IA) e Rodolpho Riskalla De Grande (IV).
As três primeiras equipes no quadro geral pleitearam vagas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 (Holanda, Grã-Bretanha e Dinamarca). Em 2019, o Brasil participará de competições classificatórias. A Confederação Brasileira de Hipismo aguarda a divulgação do calendário da próxima temporada para definir participação da equipe nacional.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)