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Brasil está a 13 medalhas de alcançar a 100ª de ouro na história dos Jogos Paralímpicos; convocação foi realizada nesta terça

O arremessador Claudiney Batista exibe medalha de ouro durante Jogos do Rio | Foto: Alaor Filho/MPIX/CPB

*Nota originalmente publicada em 16 de maio de 2021. Última atualização: 23/08/21.

A delegação brasileira paralímpica convocada nesta terça-feira, 6, pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em conjunto com as respectivas Confederações das modalidades, pode, novamente, obter mais uma façanha histórica em uma edição de Jogos Paralímpicos. Em Tóquio, há a possibilidade de o país atingir a marca de 100 medalhas de ouro na história da sua participação nos Jogos.

A delegação brasileira será composta por 259 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 163 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 435 pessoas. Jamais uma missão brasileira no exterior teve tamanha proporção.

De acordo com levantamento do departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Brasil já conquistou 87 pódios dourados na principal competição do paradesporto, restando 13 para o feito histórico (Confira a relação das 87 medalhas de ouro ao final do texto).

Nas conquistas de medalhas de prata e de bronze, o país já ultrapassou a barreira dos 100 antes de chegar ao Japão. Até agora, os atletas brasileiros paralímpicos já ficaram 112 vezes na segunda colocação e 102 no terceiro lugar na história dos Jogos Paralímpicos.

No total, o Brasil possui 64 atletas paralímpicos únicos que conquistaram as 87 medalhas de ouro, somando as modalidades individuais e coletivas. Entre eles, está Mizael Conrado, presidente reeleito do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de 5 em Atenas 2004 e Pequim 2008.

*Confira a descrição dos gráficos abaixo clicando aqui.  

Já Daniel Dias (classe S5), maior referência atual da natação brasileira paralímpica, é o atleta com mais pódios dourados na história do Brasil, com 14 medalhas de ouro em somente três edições dos Jogos, além de sete pratas e três bronzes. Apenas em Londres 2012, quando foi porta-bandeira da delegação, foram seis medalhas de ouro nas seis provas individuais disputadas, o que também fez o nadador ser o principal atleta do país com maior quantidade de “pódios dourados”.

A natação também conta com outros dois grandes nomes que marcaram época enquanto estavam em atividade e que também entraram para a história do Brasil. André Brasil (S10) e Clodoaldo Silva (S5) são o segundo e terceiro maiores medalhistas de ouro do país em Jogos, com sete e seis medalhas, respectivamente. 

Luiz Cláudio Pereira, do atletismo, também conquistou seis ouros e figura entre os maiores nomes dourados do país. Ele competiu entre 1984 e 1992 por quatro provas diferentes: arremesso de peso, lançamento de dardo e de disco, além do pentatlo. 

Luiz Cláudio, inclusive, depois de se aposentar das competições, foi vice-presidente do CPB entre 2009 e 2013 e hoje preside a Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC). 

Já o judoca Antônio Tenório, com quatro ouros entre Atlanta 1996 e Pequim 2008, foi primeiro atleta brasileiro a conquistar o primeiro lugar no pódio em uma modalidade diferente do atletismo e da natação. Também conquistou um bronze em Londres 2012 e uma prata no Rio 2016.

O atletismo é também a modalidade que mais rendeu medalhas douradas ao país na história da competição. Foram, até o momento, 40 pódios no primeiro lugar em que os atletas brasileiros conquistaram nas provas paralímpicas de pista e campo.

Na natação, outra modalidade em que o Brasil é considerado uma potência paralímpica, já foram obtidas 32 medalhas de ouro entre 1984, ano da primeira dourada do país em Jogos, e 2016, data da última edição do evento.
 
Já a bocha proporcionou ao Brasil outras seis medalhas de ouro, sendo a terceira modalidade paralímpica nacional mais vitoriosa em Jogos. Estes resultados foram impulsionados, em boa parte, pelas atuações do atleta Dirceu Pinto, que se destacou pela classe BC4, para atletas cadeirantes que não recebem assistência durante as partidas.

Dirceu ganhou quatro ouros ao ser campeão nas provas individuais e de duplas, ao lado de Eliseu dos Santos, em Pequim 2008 e Londres 2012. No Rio 2016, voltou a subir ao pódio ao obter a prata nas duplas mistas. Faleceu no ano passado, vítima de problemas cardíacos.

A campanha brasileira mais dourada em uma edição de Jogos Paralímpicos aconteceu em Londres 2021, quando o país subiu 21 vezes no lugar mais alto do pódio.

Em Pequim 2008, com 16 ouros, e Atenas 2004 e Rio 2016, com 14 ouros cada, a delegação brasileira paralímpica registrou as outras melhores campanhas da sua história.


                                    * A tabela não considera a ordem de conquista de cada medalha dentro da edição dos                                                                     Jogos Paralímpicos devido à limitação dos documentos utilizados na pesquisa.  

*Confira a descrição dos gráficos clicando aqui.  

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível  
Os atletas Antônio Tenório, Eliseu dos Santos são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 69 atletas.

Patrocínios
A Delegação Brasileira é patrocinada pelas Loterias Caixa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Braskem
  • Loterias Caixa

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