Terminou nesta terça-feira, 21, a última competição de vela adaptada nas águas da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, antes dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A Welcome to Rio Regata começou na quarta-feira, 15, com condições de vento que permitiram a realização de treze regatas. A melhor colocação do Brasil foi no SKUD 18, na qual Bruno Landgraf e Marinalva de Almeida ficaram com a medalha de bronze (37 pontos) e Rafael Correa e Diana Botelho em quinto lugar (44 pontos). Nos barcos Sonar e 2.4mR, os brasileiros ficaram em 11º e sexto lugar, respectivamente.
“A competição com os atletas de fora é supersaudável para nós, uma vez que nos ajuda a crescer como atletas. Nós já conhecemos as raias, mas velejar sem ter outros barcos em uma disputa acirrada como aconteceu nesta competição nos limita em termos de parâmetros. O saldo para nós não poderia ter sido diferente, foi ótimo”, comenta a proeira Marinalva de Almeida.
Os estrangeiros dominaram a competição. No SKUD 18, a dupla australiana Dar Fitzgibin e Liest Tesch conquistou o ouro, com 24 pontos. Em seguida vieram os americanos Ryan Porteous e Maureen McKinnon, com 29 pontos.
No Sonar, o topo do pódio foi da dupla da Noruega, com Aleksander Wang-Hansen e Maric Solberg (25 pontos). A prata ficou com os canadenses Paul Tingley, Logan Campbell e Sctt Lutes (37 pontos) e, em terceiro, ficaram os Estados Unidos, com Rick Doerr, Brad Kendell e Hugh Freund (38 pontos).
Já no 2.4mR, com um resultado bem apertado e definidos apenas nesta quarta, os Estados Unidos venceram, com Dee Smith (22 pontos). O francês Seguin Damien (26 pontos) ficou com a prata e, em terceiro lugar, ficou Matt Buss, da Austrália (28 pontos). “Foi uma competição de alto nível, o que foi muito bom para nós, já que estamos sempre em busca dos melhores resultados para esta modalidade, que ainda é tão recente no Brasil”, avalia o coordenador da Seleção Brasileira de Vela Adaptada, Walcles Osório.
A Confederação Brasileira de Vela Adaptada (CBVA), com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e das Loterias Caixa, trouxe ao Rio de Janeiro mais de 50 atletas – todos com vagas garantidas para os Jogos Paralímpicos. Além do Brasil, mais dez países participaram da competição: Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Israel, Noruega e Nova Zelândia. Todos os três barcos que irão competir nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 entraram nas águas da Baía: no Sonar participam três tripulantes; no SKUD 18 há dois tripulantes, sendo um deles obrigatoriamente uma mulher; e no barco 2.4mR há espaço para apenas um tripulante.
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
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Thiago Rizerio
Ronaldo Rodigheri
Elder Barros (estagiário)
Maria Louiza Oliveira (estagiária)