Brasília recebe nesta terça-feira, 3, o Revezamento da Tocha Olímpica Rio-2016. O percurso na capital federal marca o início do trajeto do símbolo dos Jogos ao redor do país. Participarão como condutores no DF cinco representantes do esporte paralímpico: Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e os atletas Alan Fonteles, Shirlene Coelho e Ariosvaldo Fernandes, do atletismo, e Natália Mayara, do tênis em cadeira de rodas.
O percurso da Tocha em Brasília começa às 10h e somará mais de 118 quilômetros de distância, dos quais 37 serão traçados por 141 condutores – e suas histórias extraordinárias. A rota inclui cinco regiões administrativas e diversos pontos turísticos, como o Palácio Itamaraty, o Senado Federal, a Câmara dos Deputados, a Catedral Metropolitana e a Igrejinha na Asa Sul. O símbolo Olímpico vai explorar ruas e atrações de Brasília – incluindo trajetos percorridos por bicicleta, rapel e nado.
Confira os perfis dos representantes paralímpicos no revezamento em Brasília e seus pontos de partida:
Alan Fonteles
Número de identificação: 32
Ponto de partida (previsão): Sia Trecho 2 / Quiosque 16 do lado esquerdo / restaurante do joão no quiosque 1 do lado direito
Horário de partida (previsão):13h44
Perfil: Alan é um dos principais velocistas da Seleção Brasileira de atletismo. Em seu currículo, estão os recordes mundiais nos 100m e nos 200m, medalhas de ouro nos 100m, 200m e 400m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013 e o título nos 200m nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012. Devido a uma sepsemia, gerada por uma infecção intestinal, Alan teve de amputar as duas pernas aos 21 dias de vida. Começou a praticar o atletismo aos 8 anos. No começo, o paraense corria com próteses de madeira e, aos 15 anos, ganhou seu primeiro par de próteses de fibra de carbono para estrear nos Jogos Paralímpicos, em Pequim-2008.
Natália Mayara
Número de identificação: 35
Ponto de partida (previsão): Sia Trecho 2/Recepção da oficina da Subaru, do lado direito
Horário de partida (previsão): 13h50
Perfil: Aos 2 anos, Natália foi atropelada por um ônibus, que subiu na calçada em alta velocidade. O acidente causou a amputação das duas pernas dela. A jovem começou a praticar natação e tênis em cadeira de rodas ainda na infância. Conseguiu conciliar as duas modalidades até 2007, quando decidiu dedicar-se apenas ao tênis. A atleta já garantiu vaga para os Jogos Paralímpicos do Rio 2016 e tem como seu melhor resultado o ouro nas simples nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015.
Ariosvaldo Fernandes (Parré)
Número de identificação: 56
Ponto de partida (previsão): St. e Sul Qse Ae 15, 1 – Região da Vila Dimas/Igreja Presbiteriana Renovada, do lado direito /início do Hospital Santa Marta, do lado esquerdo
Horário de partida (previsão): 14h57
Perfil: Parré nasceu no interior da Paraíba e, sem acesso à vacina quando bebê, teve poliomielite. Aos 17 anos, por influência de um amigo, começou a praticar basquete em cadeira de rodas e, há 15 anos, conheceu o atletismo, modalidade que nunca mais largou. Ele coleciona medalhas de ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio-2007 e de Guadalajara-2011.
Shirlene Coelho
Número de identificação: 92
Ponto de partida (previsão): Via L2 Sul, 4282-4522 – Via L2 Sul/Igreja Metodista qd 610, do lado direito
Horário de partida (previsão): 17h21
Perfil: Shirlene teve paralisia cerebral (hemiplagia) ainda na barriga da mãe, o que afetou alguns movimentos. Recordista mundial no lançamento de dardo, a atleta foi campeã na prova no Mundial de Doha-2015 e nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012.
Andrew Parsons
Número de identificação: 139
Ponto de partida (previsão): Via S1, em frente à galeria Boulevard
Horário de partida (previsão): 20h43
Perfil: Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). Sob sua gestão no CPB, o Brasil saltou do 9º lugar no quadro geral dos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008, com 16 medalhas de ouro, para o 7º em Londres-2012, com 21 ouros.
Tocha Paralímpica
O revezamento da Tocha Paralímpica durará sete dias em setembro, envolvendo cerca de 500 carregadores em cinco cidades brasileiras, mais o Rio de Janeiro. Apostando na tecnologia para aproximar as pessoas, parte do revezamento será realizada de maneira interativa, com fãs do Brasil e dos demais países sendo convidados a enviar suas “chamas pessoais” para cinco cidades brasileiras. Todo o processo será feito virtualmente, por meio de mídias digitais. A partir desta interação, chamas físicas serão acesas em setembro de 2016 nessas cinco cidades, a serem escolhidas para representar cada uma das regiões do país, onde haverá revezamentos de duração de um dia.
Uma sexta chama será acesa na cidade britânica de Stoke Mandeville, berço do Movimento Paralímpico. As seis chamas se juntarão no Rio de Janeiro para formar a Chama Paralímpica, que percorrerá a cidade por dois dias seguidos, culminando na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, marcada para 7 de setembro de 2016, no Estádio do Maracanã.
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro no Revezamento da Tocha Olímpica (imp@cpb.org.br)
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