Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

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Atletas formados pela Escola Paralímpica do CPB treinam com Seleção de jovens do badminton

O jogador de badminton David Souza Lima durante semana de treinamento no CT | Foto: Alessandra cabral/CPB

Três atletas formados pela Escola Paralímpica de Esportes, projeto de iniciação esportiva gratuita para crianças e jovens com deficiência do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), retornaram ao Centro de Treinamento Paralímpico, nesta semana, para treinar com a Seleção Brasileira de jovens do badminton em São Paulo. As atividades vão até domingo, 21, e contam com 15 jogadores, incluindo veteranos e convidados.

David Souza Lima, 20, Arthur Terêncio Dias, 18,
e Vinícius de Oliveira Costa, 19, treinam há seis meses no Sesi-SP. O trio comemorou a possibilidade de retornar ao CT Paralímpico por uma semana.

“Para mim, é muito importante treinar aqui. Essa é uma oportunidade muito boa de estar com atletas bons e técnicos experientes. É uma experiência muito positiva”, afirmou David, que experimentou a natação antes de conhecer o badminton na Escolinha, há dois anos e meio. “Quando o professor Andrew Cassiano me chamou para o badminton, eu não tive muito interesse. Mas ele insistiu, vim fazer uma primeira aula e me apaixonei. Agora, já levo o esporte como um trabalho”, afirmou.

O atleta, que tem uma má-formação no braço esquerdo e joga na classe SU5 (limitações em membros superiores), contou treinar cinco vezes por semana e estar se preparando para o Sul-Americano da modalidade, que acontecerá em novembro, em Lima, no Peru.

Já Arthur conheceu o Movimento Paralímpico durante seu processo de reabilitação após uma lesão sofrida em uma partida de futebol. Ele contou que era paciente da Rede Lucy Montoro e, ali, recebeu a sugestão de conhecer a Escola Paralímpica de Esportes, em 2019.

O atleta afirmou que a semana de treinamentos o ajuda em seu principal objetivo, que é alcançar a primeira colocação em sua classe, WhH1(atletas cadeirantes). “Aqui, no treinamento, ouvimos orientações de uma forma diferente, reforçamos o que sabíamos e aprendemos novas empunhaduras, toques de cadeira. Tudo ajuda”, afirmou o atleta.

Já Vinicius lembrou como uma de suas experiências marcantes durante seu período na Escolinha a possibilidade de ouvir uma palestra de Vitor Tavares, principal nome brasileiro no badminton paralímpico e convocado para os Jogos de Paris 2024. “Quando escutei, pensei: ‘Quero levar o esporte na minha vida e ser tão bom ou melhor que esse cara para inspirar mais pessoas’”, contou o jovem. Tanto Vinicius quando Vitor jogam na mesma classe, a SH6 (baixa estatura).

“Entrar no Sesi-SP quando terminou meu período na Escolinha foi um grande desafio e uma grande conquista. Nunca tinha morado sozinho. No começo, foi difícil, mas, agora, estou me acostumando e sinto que foi minha melhor decisão. Agradeço muito por tudo o que a Escolinha me ofereceu e a todo o apoio do professor Andrew, que foi um pai que o esporte me deu. Ele me motivou muito nessa busca para um dia chegar ao top-1”, afirmou.

A semana de treinamentos ainda contou com a maranhense radicada em Goiânia (GO), Ana Carolina Coutinho Reis, 20, campeã parapan-americana da classe SL4 (limitações em membros inferiores) em Santiago, no Chile, em 2023. “Aqui, tenho a oportunidade de treinar com mais atletas da minha classe, o que me ajuda muito. Estou focada em chegar aos tão sonhados Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028. Sei que não vai ser fácil, mas estou mudando minha vida inteira para chegar a este resultado”, afirmou a tleta, que tem uma má-formação que afeta o tronco.

Escola Paralímpica de Esportes
A Escola Paralímpica de Esportes é idealizada e realizada pelo CPB e tem como objetivo promover a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa etária de 7 a 17 anos em 14 modalidades paralímpicas.
São oferecidas aulas de atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).

FICHA DE INSCRIÇÃO

Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.

As crianças recebem uniforme e lanche durante a estadia no CT Paralímpico. Também é disponibilizado transporte em locais estratégicos da Grande São Paulo. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente. Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br.

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do badminton.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery