A brasileira Poliana Sousa, da classe F54 (para atletas que competem em cadeiras de rodas) do lançamento de dardo, herdou a medalha de prata da prova disputada nos Jogos Parapan-americanos de Lima 2019, no Peru. Isso porque o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) suspendeu na última sexta-feira, 11, a norte-americana Sebastiana Lopez por quatro anos por violação da regra antidoping.
Originalmente medalha de bronze na disputa, a atleta de Uberaba (MG) viu a concorrente dos Estados Unidos ter todos os seus resultados desqualificados na competição, como a medalha de prata no lançamento de dardo e de bronze no arremesso de peso pela classe F53/54/55. O recorde mundial de Sebastiana no lançamento de disco, estabelecido no mesmo Parapan, também foi invalidado.
No exame antidoping, foi constatado uma substância proibida em sua urina fornecida em 26 de agosto de 2019 durante os Jogos de Lima 2019. O elemento encontrado foi o GW501516, que está classificado na lista proibida da Agência Mundial Antidoping (WADA) como modulador hormonal e metabólico.
Como resultado da violação, a atleta norte-americana estará inelegível para competições até o dia 4 de setembro de 2023.
Assim como a brasileira Poliana Sousa, a chilena Francisca Mardones, então quarta colocada na prova, subiu uma colocação no resultado e receberá a medalha de bronze.
A colombiana Yanive Martinez conquistou a medalha de ouro ao realizar o lançamento em 16,92m.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)