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Arthur Silva é ouro e Brasil termina Grand Prix da Geórgia com nove medalhas

Oito dos nove medalhistas do Brasil na Geórgia posam perfilados à frente do backdrop da competição, que tem lona branca com diversas logos de patrocinadores. O carpete onde os judocas estão pisando é cinza. Wilians, o primeiro da esquerda para a direita, e Rosi e Harlley, os dois últimos, estão com uniformes de passeio do Brasil. Alana, Brenda, Arthur, Érika e Marcelo vestem quimonos brancos. Todos estão com as respectivas medalhas ao redor do pescoço.
Oito dos medalhistas do Brasil na Geórgia posam para foto | Foto: Divulgação/CBDV

A Seleção Brasileira de judô paralímpico encerrou neste domingo, 19, a disputa do Grand Prix de judô paralímpico em Tbilisi, na Geórgia, com nove pódios ao longo da disputa. O Brasil terminou o campeonato na quarta posição geral, com uma medalha de ouro, cinco de prata e três de bronze.

O ouro veio no último dia de competição com Arthur Silva (até 90kg para atletas J1, com deficiência visual total). Também no domingo vieram medalhas de prata com Brenda Freitas (até 70kg J1), Érika Zoaga (+70kg J1), Alana Maldonado (até 70kg, J2, atletas com baixa visão) e Wilians Araújo (+90kg, J1). A Seleção ainda obteve um bronze no domingo com Marcelo Casanova (até 90kg J2).

Na véspera, Rosi Andrade (até 48kg J1) e Elielton Oliveira (até60kg J1) já haviam sido prata e Harlley Arruda (até73kg J1), bronze. A China foi a campeã do evento, com quatro medalhas douradas e duas de bronze, seguida pelo Cazaquistão, que somou dois ouros, duas pratas e dois bronzes, e pela Ucrânia, com dois ouros e quatro bronzes.

Na primeira etapa do circuito deste ano, disputada em Heidelberg, na Alemanha, em fevereiro, o Brasil conquistou seis medalhas, e ficou em terceiro na classificação geral, mesma posição obtida em Antalya, na Turquia, em abril, quando o país somou oito pódios. Este foi o último torneio qualificatório da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, do inglês) para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

O judô paralímpico é uma das modalidades que mais rendeu medalhas ao país na história dos Jogos: foram 25 ao todo, sendo cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.

Desde que a IBSA mudou as regras do judô paralímpico, em janeiro de 2022, o potiguar Arthur Silva esteve no pódio de todas as competições que disputou, incluindo o Mundial de Baku 2022, quando foi bronze. Este ano, ele venceu as duas etapas do Grand Prix nas quais lutou, em Heidelberg e, agora, em Tbilisi, e lidera sua categoria.

A caminhada ao topo neste domingo teve vitórias sobre o italiano Valerio Teodori, oitavo do mundo, o argelino Youcef Radjai, que não consta ainda no ranking, e o britânico Daniel Poewll, terceiro na lista.

“Muito feliz com mais este resultado. Acredito que estamos no caminho certo, os resultados vêm mostrando isso. Seguimos agora na preparação aos Jogos Paralímpicos para os últimos ajustes”, disse o judoca de 32 anos, que jamais ganhou uma medalha em Jogos Paralímpicos.

Outro brasileiro que lidera sua categoria é o paraibano Wilians Araujo, que perdeu a final dos pesos-pesados para Ion Basoc, da Moldávia, segundo do mundo e a quem o brasileiro derrotara em Heidelberg. “Mais um evento importante e um resultado que me faz chegar em Paris no fim deste ciclo como líder do ranking e em busca dessa medalha de ouro que a gente tanto sonha”, falou o atleta de 32 anos, atual campeão mundial e medalhista de prata na Rio 2016.

Brenda Freitas, Érika Zoaga e Alana Maldonado também estiveram na disputa pelo ouro na Geórgia. Brenda, líder do ranking mundial e terceira no ranking paralímpico (que leva em conta menos torneios e desconta atletas do mesmo país na corrida pela vaga), perdeu para a chinesa Li Liu, sua algoz em Heidelberg, mesmo caso de Alana Maldonado, derrotada na sua terceira competição consecutiva pela chinesa Yue Wang. Érika, que havia levado o ouro na Turquia, desta vez perdeu para a ucraniana Anastasiia Harnyk, atualmente na ponta da lista classificatória para Paris.

Por fim, o último pódio brasileiro veio com o gaúcho Marcelo Casanova, 20, quarto do ranking mundial na categoria até 90 kg para atletas J2 (baixa visão), derrotado na semifinal pelo ucraniano Davurkhon Karomatov, acima do brasileiro nos dois ranqueamentos. Na repescagem, Casanova bateu o alemão Daniel Goral e conquistou seu primeiro pódio na temporada.

O Brasil teve outros quatro representantes lutando no domingo, mas nenhum chegou ao pódio: Larissa Silva (57 kg J1), Rebeca Silva (+70 kg J2), Sérgio Fernandes (+90 kg J2) e Millena Ribeiro (+70 kg J1) – uma das quatro revelações da Seleção de base convocadas para ganhar experiência e começar a preparação de olho no próximo ciclo paralímpico. Larissa, Rebeca e Sérgio ficaram com as quintas colocações, o que rende 120 pontos no ranking. Millena foi a sétima na categoria acima de 70 kg para atletas J1 (cegos totais), a mesma de Érika.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do judô.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Alana Maldonado, Arthur Silva, Erica Zoaga, Meg Emerich, Rosi Andrade e Marcelo Casanova, são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Alana Maldonado, Elielton Oliveira são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery