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Paralímpico Brasileiro

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Abertura do Brasileiro Loterias Caixa de halterofilismo inicia novo ciclo para medalhistas de Paris

Mariana D’Andrea celebra vitória no Brasileiro | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A abertura do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa 2024 de halterofilismo, neste sábado, 7, marcou a primeira competição das atletas Lara Lima, Maria de Fátima Castro e Mariana D’Andrea após os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. As três subiram ao pódio na capital francesa no último mês de setembro.

O Brasileiro de halterofilismo acontece simultaneamente aos de natação e atletismo, no CT Paralímpico, até domingo, 8. Além deles, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) ainda realiza o de tiro esportivo, nas mesmas datas, no Clube Militar de Tiro Esportivo do Rio de Janeiro. Juntas, as quatro competições reúnem 1.197 atletas, dos quais nove foram campeões paralímpicos nos Jogos de Paris 2024 e outros 37 também subiram ao pódio na capital francesa.  Na sexta-feira, 6, halterofilistas sub-20 também disputaram o Nacional.

Bicampeã paralímpica na categoria até 73kg, a paulista Mariana D’Andrea, da AESA-SP, foi campeã brasileira em uma disputa unificada com atletas de até 67kg. Ela suportou 140kg neste sábado, abaixo dos 148kg que lhe deram o título em Paris, e já projetou como será todo o ciclo de Los Angeles.

“Venho de um período de descanso importante após Paris, algo que era muito necessário. Agora, neste Brasileiro, voltei forte pensando já no Mundial do ano que vem [no Egito], e, claro, nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles. Agora, é virar este ano que encerrou um ciclo dourado para mim e treinar bem para estar cada vez melhor”, disse Mariana, que tem baixa estatura.

Já a amazonense Maria de Fátima Castro, representante da ADEFA-AM, ficou na segunda colocação na mesma disputa de Mariana, com 125Kg suportados. Na França, ela foi bronze na categoria até 67kg ao levantar 133kg.

“Nada melhor do que terminar um ano tão especial competindo no Brasil. Estou treinando intensamente e o Campeonato Brasileiro já é parte da preparação para Los Angeles. Estou muito confiante para esse ciclo, que começou assim que acabou Paris. Além disso, os Jogos Paralímpicos de Paris mudaram minha vida, exatamente como meu treinador disse que aconteceria se eu conseguisse a medalha. Hoje, em qualquer lugar do Amazonas que frequento, as pessoas me reconhecem, pedem para tirar foto e sorriem, ficam felizes. Isso é maravilhoso”, ressaltou a atleta, que tem má-formação congênita nas pernas.

Também bronze em Paris, mas na categoria até 41kg, a mineira Lara Lima, atleta do Praia/CDDU/Futel-MG, obteve a melhor marca do Campeonato Brasileiro na categoria até 41kg, ao suportar 105kg.

“Estou feliz com o que consegui fazer, pois passei mal antes da prova. Então vencer, mesmo sem recorde, foi muito importante, inclusive para a equipe. Foi uma competição para concluir um ano que me rendeu medalha nos Jogos Paralímpicos. Estou muito feliz”, afirmou Lara, que subiu ao pódio em Paris com a marca de 109kg. A mineira nasceu com mielomeningocele, doença que afeta a espinha dorsal, e artrogripose, que afeta os movimentos de seus membros inferiores.

Ainda na primeira manhã de competições da modalidade, a potiguar Maria Rizonaide da Silva, da Sadef-RN, bateu o recorde brasileiro da categoria até 50kg, após levantar 107kg.

“Eu estava muito focada em conseguir esse recorde. Eu me preparei muito para isso. Fiz tudo o que meu treinador pediu e deu tudo certo. Consegui controlar a ansiedade que me atrapalhou um pouco em Paris. Fecho o ano muito feliz. Agora, vou pensar em novas metas para buscar já no ano que vem”, disse Maria Rizonaide, que tem baixa estatura e ficou em sexto lugar nos últimos Jogos Paralímpicos, oportunidade em que anotou a marca de 102kg.

Além dela, a mineira Cristiane Alves Reis, da Sadevi-MG, registrou o recorde nacional da categoria até 55kg, com 105kg levantados. “A ideia inicial era tentar os 107kg, mas este resultado já me coloca entre as 10 melhores do ranking mundial. Então, estou bastante satisfeita”, declarou Cristiane.

Campeão parapan-americano juvenil, o mineiro Marco Túlio Cruz, do Praia/CDDU/Futel,  também registrou um recorde brasileiro. Pela categoria até 49kg, ele suportou 166kg. A competição continua neste domingo, 8, e terá a campeã paralímpica Tayana Medeiros em ação na categoria até 86kg.

Além das competições, o CPB realizou a 2ª edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa neste sábado. Mais de 18 mil crianças e jovens experimentaram modalidades adaptadas de maneira lúdica em 110 cidades do país.

Ainda neste ano, o Comitê apresentará o Prêmio Paralímpicos, no qual destaca os principais nomes do paradesporto em 2024. O evento acontecerá no dia 12 de dezembro, no Tokyo Marine Hall, em São Paulo.

Serviço
Campeonato Brasileiro Loterias Caixa

Datas: até 8 de dezembro, a partir das 8h

Atletismo, halterofilismo e natação
Local: 
Centro de Treinamento Paralímpico
Endereço: Rodovia dos Imigrantes km 11,5, Vila Guarani – São Paulo/SP – CEP 04.329-000.

Tiro esportivo
Local:
 Centro Militar de Tiro Esportivo de Deodoro.
Endereço: Av. Brasil, 27195 – Vila Militar, Zona Oeste, Rio de Janeiro.

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Maria Rizonaide, Lara Lima, Mariana D’Andrea e Maria de Fátima Castro são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery