Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

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Tênis de Mesa

O tênis de mesa começou a ser praticado por pessoas em cadeira de rodas e entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos em Roma 1960. A primeira participação de jogadores em pé aconteceu em Toronto 1976, junto com a estreia do Brasil na modalidade.

Nesta modalidade, participam atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesatenistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes. As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem.

Em relação ao tênis de mesa convencional, existem apenas algumas diferenças nas regras, como na hora do saque para a categoria cadeirante. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e, internacionalmente, pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF).

Até os Jogos de Pequim 2008, a única conquista brasileira na modalidade havia sido a medalha de prata da dupla Welder Knaf e Luiz Algacir. No Rio 2016, a Seleção Brasileira fez a melhor campanha de sua história, com quatro medalhas. Israel Stroh e Bruna Alexandre faturaram prata e bronze, respectivamente, nas disputas individuais da competição. Ainda, o Brasil levou mais dois bronzes, nas disputas por equipes.

Já nos Jogos de Tóquio 2020, o país conquistou três medalhas: uma prata com Bruna Alexandre e dois bronzes, sendo um por equipes classes 9-10 e outro com Cátia Oliveira.

Deficiências

  • Físico-motora
  • Intelectual

Disputas

  • Individual ou duplas

Gênero

  • Masculino e Feminino

Partidas

  • 5 sets de 11 pontos

Regras

  • Para andantes, as regras são as mesmas do Olímpico.
  • Para os cadeirantes, o saque difere

Classes no Tênis de Mesa

Os atletas são divididos em 11 classes distintas, sendo dez para deficiência física e uma para deficiência intelectual. Para deficiência física, mais uma vez segue a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do atleta.

A classificação é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade para segurar a raquete.

São 11 classes:

  • Classes 1, 2, 3, 4 e 5 Para cadeirantes
  • Classes 6, 7, 8, 9 e 10 Para andantes
  • Classe 11 Para andantes com deficiência intelectual

Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)

Endereço:
Rua Henrique de Novais, 190 – Botafogo – Rio de Janeiro

Contato:
www.cbtm.org.br

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