O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua área de Educação Paralímpica, têm capacitado professores para atuarem no Movimento Paralímpico. Os cursos e seminários promovidos pela entidade possuem aulas inclusivas, nas quais alunos com deficiência têm acesso a todo o conteúdo teórico e prático compartilhado pelos especialistas.
Um exemplo desta inclusão acontece no curso de Iniciação para técnicos de paraesgrima, realizado em Blumenau (SC), em parceria com a Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) e o Instituto Brasileiro de Esgrima (braço educacional da Confederação). As aulas começaram dia 17 de outubro e irão até dia 20 deste mês. O CPB, em parceria da Prefeitura de Blumenau, disponibilizou três intérpretes de libras para as atividades. O aluno Vinicius Judes, que têm deficiência auditiva, destacou a importância de tais profissionais para assimilação dos conteúdos durante as atividades.
“Está sendo uma experiência interessante. O curso é acessível para todos os tipos de deficiência. Para a pessoa com deficiência auditiva, só é necessário um intérprete. Nas aulas teóricas, têm imagens nos slides e, nas práticas, observamos e copiamos os movimentos”, ressaltou Vinicius Judes, sobre a acessibilidade do curso de paraesgrima.
O professor Ivan Schwantes, um dos responsáveis pela realização do curso Iniciação para técnicos de paraesgrima, explicou como a capacitação de profissionais em Santa Catarina colabora para o aumento da capilaridade do paradesporto em todo território nacional.
“Ele [Vinicius] está aprendendo todos os fundamentos da modalidade. A gente vai realizar a capacitação dos professores e deixar um kit de iniciação, com todo equipamento da paraesgrima, aqui no Centro de Referência de Blumenau, já que a modalidade é incipiente no Estado”, concluiu Ivan.
Sobre o Educação Paralímpica
O programa de Educação Paralímpica do Comitê Paralímpico Brasileiro tem a responsabilidade de planejar e desenvolver os cursos para a formação e contínua qualificação e aprimoramento de técnicos, classificadores, árbitros e outros profissionais envolvidos com o esporte paralímpico. O programa de Educação Paralímpica também organiza cursos de capacitação em modalidades, de introdução ao Movimento Paralímpico e de utilização do esporte como ferramenta de convivência e socialização, tanto em escolas quanto em entidades assistenciais. O programa também contempla curso em formato de Educação à Distância (EaD) com foco escolar, para ampliar a formação de profissionais de Educação Física na rede escolar com abrangência nacional a curto prazo.
Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do programa Educação Paralímpica.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro