*Nota atualizada em 07/10/2024, às 16:12
Atletas que treinam em espaços beneficiados pelo projeto dos Centros de Referência do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) contribuíram para a campanha histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 com a maioria das medalhas. Eles participaram da conquista de 51 das 89 obtidas pela delegação brasileira, com 17 ouros, 11 pratas e 23 bronzes
Os Centros de Referência fazem parte do Plano Estratégico do Comitê Paralímpico Brasileiro, elaborado em 2017 e revisado em 2021. Funcionam por meio de parcerias com universidades, centros de reabilitação, bem como com secretarias municipais e estaduais, e têm como objetivo aproveitar espaços esportivos em estados de todas as regiões do país para oferecer modalidades paralímpicas, desde a iniciação até o alto rendimento. O apoio do Comitê pode vir a partir da oferta de profissionais especializados, supervisores, mão de obra e apoio na gestão.
Das medalhas conquistadas pela delegação brasileira, 28 vieram com atletas que treinam no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, aberto em maio de 2016. As demais foram obtidas por centros que recebem apoio do comitê espalhados pelo território brasileiro. O CPB conta com 72 Centros de Referência em 26 Unidades Federativas do Brasil (a única exceção é o estado do Piauí).
Alguns exemplos de parcerias de sucesso firmadas a partir do projeto Centros de Referência para disseminar o Movimento Paralímpico Brasil afora são a firmada entre CPB e a Universidade Federal do Amapá, em Macapá, onde treina a medalhista de prata no arremesso de peso para a classe F32 (paralisia cerebral) Wanna Brito, representante da Federação De Paradesporto do Amapá. Já na Paraíba, a Seleção Brasileira de futebol de cegos, bronze em paris, treinou ao longo de todo o primeiro semestre no Instituto dos Cegos Adalgisa Cunha.
Entre os atletas que conquistaram o ouro na França e treinam em espaços beneficiados pelo projeto em seus estados de origem estão a halterofilista Mariana D’Andrea, ouro na categoria até 73kg e representante do clube Aesa, de Itú e a mineira Ana Carolina Moura, ouro no taekwondo na categoria até 65kg e representante da Universidade Federal de Minas Gerais.
Já o Centro de Treinamento Paralímpico, de São Paulo, foi o principal espaço utilizado na preparação de 22 medalhistas de Paris, incluindo a nadadora pernambucana Carol Santiago, do clube GNU, ganhadora de três ouros e duas pratas na França.
Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram com uma campanha histórica para o Brasil. A delegação brasileira bateu recordes paralímpicos, mundiais, de pódios e de medalhas de ouro.
O Brasil terminou o megaevento em quinto lugar no quadro de medalhas com um total de 89 pódios. No planejamento estratégico feito em 2017, e revisado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o top-8 em ouros, o que foi ultrapassado em Paris.
Confira os medalhistas dos Centros de Referência:
Confira os medalhistas dos Centros de Referência:
CR JOÃO PESSOA – PB
Petrúcio Ferreira – Atletismo – OURO
Cícero Nobre (Atletismo) –bronze
Silvana Fernandes (Parataekwondo) – bronze
Futebol De Cegos – bronze
CR CAMPO GRANDE – MS
Yeltsin Jacques (Atletismo) – OURO e bronze
CR UBERLANDIA – MG
Tayana Medeiros (Halterofilismo) – OURO
Lara Lima (Halterofilismo) – bronze
CR ITU – SP
Mariana D´Andrea (halterofilismo) – OURO
CR NATAL – RN
Arthur Silva (judô) – OURO
Rosicleide Andrade (judô) – bronze
CR MARINGÁ – PR
Débora Carneiro (Natação) – prata
Beatriz Carneiro (Natação)- 2 bronzes (q no revezamento)
CR BRASÍLIA – DF
Ariosvaldo Fernandes (Atletismo) – bronze
CR TAUBATÉ – SP
André Rocha (Atletismo) –bronze
CR VITÓRIA – ES
Mariana Gesteira (Natação) – 2 bronzesElemento gráfico sem etiqueta
CR RIBEIRÃO PRETO – SP
Zileide Silva (atletismo) – prata
CR Belo Horizonte – MG
Ana Carolina Moura (taekwondo) – ouro
Arthur Xavier (natação) – bronze (revezamento)
CR Macapá – AP
Wanna Brito (atletismo) – prata
CR Rio de Janeiro (Cefan) – RJ
Thomaz Moraes – bronze – atletismo
CR Juiz de Fora – MG
Gabriel Araújo (Natação) – 3 ouros
Centro de Treinamento Paralímpico –SP
Ricardo Mendonça (Atletismo) –ouro e prata
Claudiney Batista (Atletismo) – ouro
Fernanda Yara (Atletismo) –
Rayane Soares (Atletismo) – ouro e prata
Raissa Machado (Atletismo) – prata
Thiago Paulino (Atletismo) – prataBartolomeu Chaves (Atletismo) – prata
Vinicius Rodrigues (–) – bronze
Lorena Spoladore (Atletismo) – bronze
Verônica Hipólito (Atletismo) – bronze
Giovanna Boscolo (Atletismo) – prata
Mateus Evangelista (Atletismo) – prata
Antônia Keyla (Atletismo) – prata
Christian Gabriel (Atletismo) – prata
Carol Santiago (natação) – 3 ouros e 2 pratas (uma no revezamento)
Phelipe Rodrigues (natação) – prata
Talisson Glock (natação) – 1 ouro, 1 prata e 2 bronzes (1 no revezamento)
Lucilene Silva (natação) – prata (revezamento)
Ana Karolina Soares (natação) – bronze
Joice Oliveira (Tênis de Mesa) – bronze (duplas femininas)
Cátia Oliveira (Tênis de Mesa) – bronze (duplas femininas)
Danielle Rauen (Tênis de Mesa) –bronzes (duplas femininas)
Bruna Alexandre (Tênis de Mesa) – bronze
Patrocínios
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo e do judô.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Ana Carolina Moura, Wanna Brito e Mariana D’Andreasão integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.
Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)