Em sua terceira participação em Jogos Paralímpicos, o potiguar Arthur Silva, 32, conquistou sua primeira medalha paralímpica, e logo no lugar mais alto do pódio. O brasileiro venceu na final da categoria até 90kg, da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz), o britânico Daniel Powell, por ippon.
Arthur Silva bateu nas quartas de final Turgun Abidiev, do Uzbequistão, por ippon, e na semifinal venceu o turco Yasin Cimciler, também por ippon. No Rio 2016 ele havia terminado na 7ª colocação, e em Tóquio 2020 na quinta posição. Foi a quarta medalha do judô brasileiro em Paris 2024.
Arthur teve um bom ciclo até Paris. Ele foi prata nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; prata nos Jogos Mundiais da IBSA 2023; e bronze no Mundial de Baku 2022.
O potiguar é o segundo homem brasileiro a ganhar um ouro paralímpico no judô. O primeiro foi Antônio Tenório, que conquistou quatro medalhas douradas nos Jogos de Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008. Alana Maldonado, em Tóquio 2020 e Paris 2024, é a única mulher a conquistar o ouro na modalidade para o Brasil.
Arthur teve retinose pigmentar e começou a perder a visão aos 2 anos. Aos 18, ficou cego. Antes disso, na adolescência, quando não conseguia mais jogar futebol ou andar de bicicleta por causa da cegueira, começou a treinar judô. Gostou da modalidade e passou a se dedicar somente a ela.
Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do judô.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
O atleta Arthur Silva é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)