O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro foi inaugurado no dia 23 de maio de 2016. Localizado no Parque Fontes do Ipiranga, na Rodovia dos Imigrantes, Zona Sul de São Paulo, o espaço é gerido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e é o quatro maior do mundo para atletas com deficiências.
A estrutura é aberta a visitas guiadas para estudantes e escolas. Elas podem acontecer às terças, às 10h, e às quintas, às 14h30, com duração média de 2 horas. A quantidade máxima permitida por grupo é de 50 pessoas. Para solicitar a ida ao CT Paralímpico, é necessário preencher este formulário e aguardar um retorno da equipe responsável do CPB. Em caso de locação para sessão de fotos ou gravação de vídeos, o link é este.
O CT é composto por quase 100 mil metros quadrados de área construída. Além de conhecerem o espaço, os visitantes também podem assistir a treinos de atletas paralímpicos, desde as categorias de base até o alto rendimento, bem como aprenderem mais sobre todas as modalidades paralímpicas.
Ao todo, o espaço conta com duas quadras de vôlei sentado, quadra de basquete em cadeira de rodas, quadra de rugby em CR, quadra de goalball, 12 mesas de tênis de mesa, dois tatames de judô, seis áreas para halterofilismo, quatro para a esgrima, seis canchas de bocha, centro aquático com uma piscina olímpica e uma semiolímpica, um campo de futebol PC (paralisados cerebrais), um campo de futebol deO CT cegos, duas quadras de tênis em cadeira de rodas, uma pista de atletismo outdoor e outra indoor, academia para apoio e condicionamento físico, fitness e fisioterapia, vestiários, centro administrativo, centro de medicina e ciência do esporte, prédio hoteleiro com cerca de 300 leitos, além de área de apoio do Centro de Treinamento. E tudo isso com um acesso fácil, tanto por transporte individual como coletivo.
Desde a inauguração, há quase oito anos, o CT tem colaborado para a formação de campeões paralímpicos, como é o caso da nadadora pernambucana Maria Carolina Santiago. Dona de cinco medalhas nos Jogos de Tóquio 2020 (três de ouro, uma de prata e uma de bronze), a atleta treina no local desde 2018 e, hoje, vive na capital paulista para aproveitar toda a estrutura do espaço.
“Eu sou cria mesmo do CT. Desde que comecei a competir no Movimento Paralímpico foi aqui dentro que treinei, com a comissão técnica daqui, com os profissionais daqui me acompanhando. Eu me sinto muito em casa. Quando chego, eu digo: ‘Meu Deus, é meu lugar’. Eu me sinto bem para realizar o que eu quiser realizar. Hoje, eu consigo simular uma competição internacional paralímpica no CT”, disse a nadadora, que compete na classe S12 (para pessoas com deficiência visual). O CT também registrou mais de 50 recordes mundiais desde 2016.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
