O técnico Alessandro Tosim, 48, é o novo treinador da Seleção Brasileira feminina de goalball. Comandante do conjunto masculino durante 13 anos, ele havia deixado o trabalho dentro das quadras em março do ano passado e, posteriormente, virou coordenador das categorias de base da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), função que ele seguirá exercendo.
Na Seleção, ele vai substituir Gabriel Goulart, que ficará responsável por treinar a equipe masculina de base do Brasil. Rene Quintas, que vinha desempenhando esta função, passará a orientar o time juvenil feminino.
“É um orgulho estar voltando, foi um ano e meio sabático, estudando muito goalball e conhecendo as outras modalidades na coordenação da base. Em conversa com minha esposa e filhas, todas não pensaram duas vezes em me apoiar neste novo desafio”, disse o treinador.
Alessandro Tosin foi multicampeão na Seleção masculina. Foi ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, além de bronze na nos Jogos do Rio 2016 e prata em Londres 2012. Também conduziu o Brasil em dois dos três títulos mundiais: Malmö, na Suécia, em 2018 e Espoo, na Finlândia, em 2014. Ainda ganhou três edições dos Jogos Parapan-Americanos (Lima 2019, Toronto 2015 e Guadalajara 2011) e dois Campeonatos das Américas (2022 e 2017, ambos em São Paulo).
Para a comissão técnica, Alessandro Tosim terá Luciana Muller como sua auxiliar, além da fisioterapeuta Mônica Freitas, que já vinha trabalhando na Seleção de base. “Quero agradecer imensamente a todos que fazem parte da CBDV e dizer que retorno muito mais preparado, com uma comissão técnica com profissionais escolhidos a dedo, por serem grandes entendedores de goalball”, frisou o novo treinador.
O principal desafio da nova comissão técnica será preparar o time pensando no ciclo dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028, já que o Brasil não conseguiu se classificar com as mulheres para Paris 2024 – a campanha da medalha de bronze no Parapan de Santiago 2023 era a última oportunidade de vaga, e apenas a equipe campeã carimbava o passaporte. “Gostaria de parabenizar o Gabriel. Tenho certeza de que ele fez o melhor. É jovem e terá muitas oportunidades ainda”, avaliou Alessandro.
*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)
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