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Gêmeos gaúchos ganham seis medalhas no atletismo em estreia nas Paralimpíadas Escolares

Gêmeos Mateus e Miguel Fuhr posam para foto com medalhas das Paralimpíadas Escolares no CT Paralímpico | Foto: Marcello Zambrana / CPB

Os irmãos gêmeos Mateus e Miguel Fuhr, 12, ganharam juntos seis medalhas na sua primeira participação na regional São Paulo das Paralimpíadas Escolares 2023. As conquistas aconteceram entre esta quinta-feira, 7, e sexta-feira, 8, quando a competição se encerra no Centro de Treinamento Paralímpico, na Capital Paulista.

Esta é a terceira etapa regional de 2023 da maior competição esportiva do mundo para crianças e jovens com deficiência. Cerca de 700 atletas de seis estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) estão nas disputas de atletismo, com 430 inscritos, bocha (61) e natação (209) na capital paulista.

Os gaúchos de Ivoti competem na classe T34 (paralisados cerebrais) do atletismo sub-14 e nunca tinham saído do estado natal até a competição na cidade de São Paulo. Mateus foi ouro no lançamento de pelota e nos 60m masculino, e prata no arremesso de peso. Já Miguel foi prata no lançamento de pelota e nos 60m masculino e ouro no arremesso de peso, onde estabeleceu o novo recorde da modalidade nas Paralimpíadas Escolares, com a marca de 4,69m.

“Eles descobriram o esporte paralímpico há pouco tempo, aos 12 anos. Somos de uma cidade pequena, onde quase não vemos outros cadeirantes e nem sabíamos que existiam tantas possibilidades. Estou feliz por eles, treinaram apenas três meses para vir para cá e já conquistaram o pódio”, conta Alexandra Renzo, mãe de Mateus e Miguel.

Na bocha, outra dupla de irmãos gêmeos venceu na tarde desta quinta-feira. Luan e Lucas Rega Rodrigues, 16, que disputaram respectivamente pelas classes BC3 e BC2, vieram de Curitiba (PR) para a disputar as Paralimpíadas Escolares pela segunda vez. “Eles evoluíram muito no esporte, aprenderam muito perdendo. Quando me falam que meus filhos são coitados, respondo que são campeões”, relata Nanci Rega, mãe dos atletas paranaenses, que também é calheira de Luan. Lucas venceu dois jogos (19 a 0 e 5 a 1) e Luan um (19 a 0). Já nas finais, realizadas nesta sexta-feira, Luan conquistou a medalha de prata, enquanto Lucas acabou na quarta colocação.

A natação também confirmou a sua vocação de celeiro de atletas de alto rendimento para o futuro do esporte paralímpico brasileiro. Aldrey Oliveira, 14, na classe S14, e Victor dos Santos Almeida, 15, na classe S9, ambos da delegação paulista, confirmaram a boa fase e registraram índices próximos das categorias adultas. O ITC, Índice Técnico da Competição, é uma comparação entre o desempenho do atleta é a performance média alcançada da modalidade. Nas séries classificatórias, Aldrey alcançou ITC de 80,86 e Victor de 89,12. As finais da natação também aconteceriam na tarde desta sexta-feira.

A primeira edição das Paralimpíadas Escolares aconteceu em 2006, sob o nome de Paralímpicos do Futuro, alcunha que durou até 2007. Após um hiato em 2008, o evento voltou a ser disputado anualmente desde 2009, com exceção de 2020, por causa da pandemia de Covid-19.

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47), bicampeão paralímpico e tri mundial; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres 2012, bronze no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; a mesatenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016 e prata nos Jogos de Tóquio 2020, entre outros.

Desde 2022, a competição tem sido disputada em três fases regionais e uma nacional. A primeira etapa regional deste ano foi realizada em Belém, Pará, com os anfitriões como campeões, e a segunda, em Brasília, Distrito Federal, na qual o título ficou com Minas Gerais. A fase nacional ocorrerá no CT Paralímpico, em São Paulo, de 28 de novembro a 1º de dezembro.

Os três primeiros colocados nos regionais de atletismo e natação se classificam automaticamente para a Nacional na capital paulista. Já na bocha, os dois primeiros, por gênero, conquistam a vaga.

Neste ano, as Paralimpíadas Escolares, ao todo, vão receber cerca de 1.800 atletas, em idade escolar, oriundos de todas as 27 unidades federativas do país, sendo a maior quantidade da história da competição. Os inscritos de 2023 superam os 1.300 participantes da edição do ano passado, quando apenas o Piauí não teve representantes.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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