Criado em 2011, o projeto visa avaliar, controlar e executar ações de suporte ao desenvolvimento esportivo de atletas paralímpicos de alto nível vinculados ao Estado de São Paulo. Em 2023, serão 106 atletas de 14 modalidades que farão parte do projeto.
Estiveram presentes na solenidade o vice-governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth, o Secretário de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos da Costa, além do presidente do CPB, Mizael Conrado, e membros da diretoria do Comitê, como o vice-presidente, Yohansson Nascimento, o diretor jurídico, Paulo Losinskas, o diretor de operações do CT Paralímpico, Marcos Garcia, o diretor de alto rendimento, Jonas Freire, e o diretor de desenvolvimento esportivo, Ramon Pereira.
“O Estado de São Paulo tem uma participação muito importante na evolução do esporte paralímpico. O Time São Paulo sempre avançou tanto em relação aos valores financeiros quanto aos resultados esportivos. Por isso, a gente comemora mais uma renovação deste projeto, com mais atletas atendidos. E não temos dúvidas que a resposta virá nas pistas, nas quadras, e nas piscinas. Esperamos seguir contando com o Estado de São Paulo para que a gente possa atingir o nosso grande sonho que é brigar pela primeira posição nos Jogos Paralímpicos”, afirmou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do CPB.
“Estar aqui no CT Paralímpico é sentir que o Brasil deu certo. Vemos todo o trabalho conjunto realizado e os frutos que têm gerado. O esporte oferece grandes oportunidades de vida e parabenizo os atletas paralímpicos por inspirar os nossos jovens a buscarem o mesmo caminho que vocês”, completou o vice-governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth.
O projeto, renovado pelo 12º ano consecutivo, terá investimento de R$ 6.012.000,00, e apoiará atletas paralímpicos de modalidades paralímpicas individuais e, pela primeira vez, de esportes coletivos de alto rendimento. Ao todo, serão 14 modalidades: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, goalball, halterofilismo, judô, natação, esportes de neve, remo, taekwondo, tênis de mesa, triatlo e vôlei sentado.
Também estiveram presentes Silvia Grecco, secretária municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Coronel Helena Reis, secretária de Estado de Esportes, além da deputada estadual Valéria Bolsonaro.
Atletas
O atleta paulista Alessandro Silva, bicampeão paralímpico no lançamento de disco pela classe F11 (para atletas cegos), discursou em nome dos colegas que fazem parte do Time São Paulo durante o evento.
“Os atletas agradecem ao CPB e ao governo de São Paulo. O Time São Paulo é muito importante para nós chegarmos aonde chegamos. Estamos entre os melhores do mundo graças a projetos como este que proporcionam as melhores condições para os atletas se manterem em alto nível”, falou o lançador que se tornou deficiente visual total por conta de uma toxoplasmose.
Entre os atletas presentes no evento e que farão parte do projeto, estiveram os medalhistas paralímpicos e mundiais Beth Gomes, Claudiney dos Santos, Daniel Mendes, Vinícius Rodrigues, Raíssa Machado, Daniel Martins, Julyana Silva, João Victor e Thiago Paulino (atletismo), Maciel Santos, Evelyn Oliveira e Evani Calado (bocha), Gabriel Cristiano, Edênia Garcia, Talisson Glock, Maiara Barreto e José Ronaldo (natação), Bruna Alexandre, Dani Rauen e Jennyfer Parinos (tênis de mesa), Nathan Torquato (taekwondo), Débora Raíza (canoagem), além de atletas de modalidades coletivas de goalball e vôlei sentado, entre outros grandes nomes do esporte paralímpico nacional.
“O ingresso das modalidades coletivas nesse projeto foi muito importante para a gente. É mais um reconhecimento, o esporte sendo valorizado como um todo, só gera benefícios a todos. Para o atleta, é uma tranquilidade ter um recurso empregado no nosso trabalho, na nossa construção como atleta. O Time São Paulo proporciona toda essa estrutura para nós”, apontou Leomon Moreno, campeão paralímpico nos Jogos de Tóquio e tricampeão mundial no goalball.
“O Time São Paulo é muito importante para o nosso rendimento, para a nossa melhoria diária, para a gente se manter em alto rendimento. Faz uma grande diferença na vida do atleta”, finalizou Mariana D’Andrea, campeã paralímpica em Tóquio 2020 no halterofilismo.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)