Na final, Vitor, único representante brasileiro da modalidade nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e terceiro do ranking mundial em sua classe, venceu o francês Charles Noakes, atual nono do mundo, por 2 sets a 1 (15/21, 21/16 e 21/19).
Os três sets foram disputados ponto a ponto. No primeiro set, o francês saiu na frente ao abrir seis pontos de diferença e fechar por 21 a 15. No segundo, o empate do Brasil veio após Vitor vencer por 21 a 16. Na terceira e decisiva parcial, a disputa acirrada terminou 21 a 19 para o brasileiro.
Feminino
Outra atleta do Brasil medalhista de ouro no torneio foi Daniele Torres, da classe WH1 (para cadeirantes). Na mesma classe, Auricélia Nunes Evangelista faturou a prata e Ana Gomes, o bronze. Já na classe WH2 (também para cadeirantes), Maria Gilda dos Santos Antunes ficou com a prata.
Na SL3 (para atletas com deficiências nos membros inferiores), Abinaécia Maria da Silva fechou com o bronze, assim como Edwarda Oliveira na SL4 (outra classe para pessoas com deficiências nos membros inferiores).
Masculino
Além de Vitor, outro atleta do Brasil também subiu ao pódio. Na disputa por simples da classe WH2, Júlio Cesar Godoy ficou com a medalha de bronze.
Duplas
Nas duplas mistas (WH1/WH 2), Sérgio Barreto Santana e Maria Gilda levaram a prata; e Rômulo Soares e Daniele Souza ganharam a medalha de bronze.
Nas duplas masculinas (SH 6), Márcio Dellafina e Dheyvid de Almeida ficaram com o bronze, enquanto nas duplas femininas (WH1/WH 2), houve dobradinha com Maria Gilda/Auricélia Nunes e Ana Gomes/Daniele Souza ganhando prata e bronze, respectivamente.
Por fim, nas duplas femininas (SL3/SU5, classes que misturam atletas com deficiências nos membros inferiores e superiores), Abinaécia da Silva entrou em quadra fazendo dupla com a indiana Arati Patil e, juntas, levaram o bronze.
Assim, o Brasil encerrou o IV Internacional de badminton paralímpico com 14 pódios: duas medalhas de ouro, quatro de prata e oito de bronze.
Para Marcelo Haiachi, gestor de badminton paralímpico na Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), a realização do evento consolida a parceria da entidade com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e abre novos – e positivos – horizontes para a visibilidade do esporte no Brasil.
“O badminton paralímpico é uma modalidade nova e o CPB sempre nos incentiva a buscar o que tem de melhor no cenário internacional. Essa competição representou justamente isso, pois nós trouxemos os melhores atletas do mundo. Foram cerca de 120 estrangeiros e 60 brasileiros. Conseguimos resultados importantes para colocarmos o nosso país no radar do ranking mundial, além de trazer um pouco mais de perspectiva pra nossa modalidade”, analisou.
“Tivemos um feedback positivo sobre a organização do evento e muitos elogios referentes à competição, que é o mais importante. O Brasil teve uma participação brilhante por parte dos nossos atletas ganhando várias medalhas e mostrando que estamos no caminho certo para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024”, concluiu.
*Com informações da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd).
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
O atleta Vitor Tavares é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)