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Medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, esgrimista gaúcho Jovane Guissone celebra Copa do Mundo em casa

Jovane Guissone exibe sua medalha de prata nos Jogos de Tóquio 2020 | Foto: Takuma Matsushita/ CPB
O esgrimista gaúcho Jovane Guissone, 39, medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e prata nos Jogos de Tóquio 2020, será um dos 244 participantes da Copa do Mundo de esgrima em cadeira de rodas, que ocorrerá entre os dias 14 e 17 de abril, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. 

Antes de disputar a competição internacional, Jovane foi um dos destaques da Copa Brasil 95 anos CBE (Confederação Brasileira de Esgrima), também realizada na capital paulista nesta semana, ao ser campeão no florete e na espada B. 

Agora, o atleta tem pela frente o seu primeiro desafio do ano contra esgrimistas de outros países. Jovane, que teve uma lesão na medula aos 22 anos após levar um tiro durante um assalto, celebrou o fato de a disputa ser no país. Nesta entrevista, ele também comentou como a esgrima brasileira deve chegar para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Acompanhe: 

O que significa disputar uma Copa do Mundo no Brasil?
Todas as competições internacionais são importantes, já que computam pontos para o ranking mundial. E, quando a competição é em casa, melhor ainda. Estou ansioso para começar a Copa do Mundo. É muito bom estar em uma disputa com o apoio das pessoas que eu gosto. Estou na expectativa de fazer o meu melhor e conquistar uma medalha. 

Como está a esgrima no Brasil em relação ao resto do mundo? O que podemos melhorar?
A modalidade melhora a cada dia no Brasil. Temos uma ótima estrutura no CT Paralímpico. Tenho certeza de que virão mais esgrimistas novos. Tem uma galera boa surgindo no Nordeste, por exemplo. É uma alegria ver os jovens entrando na esgrima. O meu sonho é ver um número cada vez maior de esgrimistas representando o Brasil em competições internacionais. Nos próximos ciclos paralímpicos, o país deve classificar mais atletas e a chance de medalhas vai aumentar. 

A preparação para Paris já começou. Tem feito algo de diferente em relação ao que foi feito para os Jogos de Tóquio?
Tenho treinado a parte técnica da esgrima de segunda a sexta, feito fisioterapia e reforço muscular. Basicamente, é um programa parecido com o que foi realizado antes dos Jogos de Tóquio. Estou tentando melhorar cada vez mais para chegar afiado a Paris e conquistar mais uma medalha paralímpica. Conto com uma equipe fantástica e tenho todo o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE), das Loterias Caixa e do Ministério da Cidadania. Estamos trabalhando todos juntos por um objetivo: estar no topo nos Jogos de Paris, daqui a dois anos.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 
O atleta Jovane Guissone é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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